O SOLO E A PLANTA

 

por Otávio Antonio de Camargo e Luis Reynaldo F. Alleoni

 

O solo como meio de crescimento da planta

 

O solo pode ser descrito como um corpo tridimensional, composto de partículas primárias (areia, silte e argila) que  normalmente se encontram reunidas pela ação de agentes cimentantes, formando partículas secundárias ou agregados. Os agregados não devem ser confundidos com torrões, que aparecem quando o solo é preparado com baixo grau de umidade, nem com fragmentos obtidos por ruptura da massa de terra fora de seus planos naturais de fratura.

 

Os principais agentes cimentantes das partículas primárias são os minerais de argila, a matéria orgânica e os óxidos de ferro e alumínio, e a ação de cada um deles é descrita, a seguir, resumidamente:

 

Minerais de argila: o comportamento da argila no solo é bastante complexo, pois está associado à quantidade e dis­tribuição de cargas elétricas na superfície das partículas. A ação cimentante da argila se dá na presença de água e de cátions trocáveis, através da ligação entre partículas de argila que circundam as de areia e moléculas de água orientadas, de acordo com suas cargas, em direção a cátions trocáveis que se encontram dissociados, resultando numa cadeia, como mostra a figura (Russel, 1961).

 

 

A participação de cátions no processo de agregação das partículas de argila é extremamente importante, e nas concentrações usuais em que eles se encontram na solução do solo, o mecanismo de ação é variável. Assim sendo, cálcio e sódio, por exemplo, apresentam comportamentos antagônicos em relação à formação de agregados: enquanto o cálcio, que é bivalente e possui raio hidratado menor que o do sódio, apresenta ação floculante, contribuindo com a agregação, o sódio, que é monovalente e apresenta maior raio hidratado, tem ação dispersante, dificultando a agregação das partículas.

Diante do exposto, pode-se inferir que a adição ao solo de compostos que contenham cálcio em quantidades adequadas deve promover a floculação de seus colóides. Dentre os insumos que são utilizados na agricultura, o gesso agrícola (CaS04.2H20), um subproduto da fabricação de fertilizantes fosfatados, tem-se destacado por sua ação floculante, devido à presença de cálcio.

 

O efeito do gesso (CaSÜ4.2H2O) na resistência à penetração e na estabilidade de agregados de um ultissolo foi observado por Radeliff et ai. (1986), mostrando que praticamente não houve diferença no tamanho dos agregados nos primeiros 0,30 m do perfil após a aplicação de 2,0 t.ha-1 do insumo. Entretanto, entre 0,30 e 0,60 m, as amostras tratadas com gesso tiveram uma porcentagem significativamente superior de agregados maiores que 2,0 mm de diâmetro e uma porcentagem menor de agregados menores que 0,25 mm. Estes valores, 2,00 e 0,25 mm, foram usados como limites para terra fina e macroporos respectivamente. A próxima figura mostra os resultados obtidos nas camadas de 0-0,15 e 0,45-0,60 m. Constatou-se uma menor resistência do solo à penetração na camada mais profunda. Os autores concluíram que a presença do cálcio, oriundo do gesso, aumentou a estabilidade dos agregados, além de permitir maior atividade do sistema radicular em subsuperfície, reduzindo, assim, a resistência do horizonte B textural.

 

Estabilidade dos agregados de um ultissolo em experimento de três anos, com e sem gesso. Para um mesmo diâmetro de agregados, as porcentagens com diferentes letras são significativamente diferentes ao nível de 5%; NS = não significativa (adaptada de Radeliff et al., 1986)

 

 

Resultado semelhante foi obtido por Borges et al. (1995), empregando doses variadas de gesso misturadas com o equivalente a 15 t.ha-1 de matéria seca oriundas da crotalária. Entretanto, algumas vezes este efeito benéfico do gesso na melhoria da estrutura deteriorada de solos cultivados, somente é obtido após adição de doses elevadas deste insumo, o que pode acarretar intensa lixiviação de cátions e até decréscimo na produção das culturas, como foi o caso da soja no experimento de Borges et al. (1995).

 

Matéria orgânica: Sua influência advém de organismos vivos, tais como os microrganismos, que são abundantes no solo e agem na decomposição, ou de material orgânico adicionado, ou das raízes de plantas superiores, como, por exemplo, as oriundas de pastagens.

 

A ação destes microrganismos como agentes cimentantes das partículas se dá pelos seus micélios, como é o caso de fungos e actinomicetos, ou por substâncias viscosas, como acontece com as bactérias. Dentre os compostos produzidos, destacam-se os polissacarídeos, cujas mucilagens estão associadas às raízes ou às mucilagens produzidas por microrganismos (Oades, 1984).

 

Óxidos de ferro e de alumínio: Os óxidos de ferro agem, principalmente, em solos tropicais, como poderosos agentes cimentantes. Uma vez precipitados e desidratados, após recobrirem as partículas do solo, dificilmente se reidratam, conferindo elevada estabilidade aos agregados formados. Os óxidos de alumínio, por sua vez, formam camadas juntamente com minerais de argila, cimentando fortemente as partículas.

 

Solos bem estruturados são aqueles que conseguem manter a estabilidade de seus agregados, mesmo sob mudanças abruptas de umidade do solo e chuvas intensas. Por esse motivo, os latossolos argilosos, com alto teor de óxidos de ferro, apresentam agregados bastante estáveis em água, fazendo-os semelhantes aos arenosos, em termos de retenção e movimentação de água.

 

Fases do solo

 

O solo didaticamente pode ser dividido em três fases: uma sólida, uma líquida e uma gasosa. A fase sólida é formada por componentes orgânicos e inorgânicos, enquanto as fases líquida e gasosa são compostas pela solução e pelo ar do solo respectivamente, que, juntos, ocupam o espaço poroso do sistema. Um solo "ideal" deve apresentar 50% de volume de sólidos (Vs) e 50% de volume de poros totais (Vp) que, na capacidade de campo, teria 33,5% para a água (Vá) e 16,5% para o ar (Var) (Figura abaixo).

 

Relação volumétrica das fases sólida, líquida e gasosa de um solo "ideal" na "capacidade de campo" (Vs = volume de sólidos; MO. = teor de matéria orgânica; Var = volume da fase gasosa;    Vá =volume da fase líquida e Vp -= volume de poros) (Kiehl, 1979)

 

O somatório dos volumes de sólidos e de poros define o volume total do solo (Vt). A relação

 

n - Vp/Vt               (1)

 

é chamada porosidade total do solo enquanto a relação

 

ε = Vp/Vs            (2)

 

é chamada de razão de vazios. Normalmente, os poros maiores são ocupados pelo ar, e os menores, pela água. A proporção dos volumes ocupados por ambos varia com o grau de umidade do solo, sendo que, em condições saturadas, a água ocupa todo o volume poroso.

 

Um parâmetro importante no estudo da compactação é a densidade do solo, definida como a razão entre a massa de terra seca (ms) e o volume total do solo ou

 

ds = ms/Vt                  (3)

 

cuja unidade no sistema internacional é kg.dm-3. A razão entre a massa de terra seca e o volume de sólidos (sem considerar a parte porosa do solo) é chamada de densidade de partículas (dp):

 

dp = ms/Vs        (4)

 

Sendo assim, a porosidade total pode também ser expressa pela relação

 

η= l - (ds/dp)           (5)



Numa análise da equação 5, conclui-se que a um aumento da densidade do solo, corresponde uma diminuição da porosidade total, visto que a densidade de partículas é praticamente constante. Um exemplo da grandeza desses atributos pode ser encontrado na tabela abaixo (Grohmann, 1960).

 

Porosidade total, densidade do solo e de partículas de três solos paulistas (adaptada de Grohmann, 1960)
Profundidade Porosidade
Total
Densidade
do Solo
Densidade de
Partículas
cm % kg.dm-3

Latossolo roxo

0-25
25-50
50-80
56
55
61
1,21
1,21
1,06
2,75
2,70
2,68

Latossolo vermelho-escuro

0-25
25-50
50-80
65
66
67
0,95
0,93
0,94
2,70
2,78
2,88
Latossolo vermelho-amarelo
0-25
25-50
50-80
51
50
48
1,30
1,33
1,35
2,53
2,60
2,56

 

Considerando que sua parte sólida é rígida e praticamente indeformável, a compactação de um solo é submetida a determinada pressão e ocorre a expensas da deformação de sua estrutura, com diminuição do volume de poros total e conseqüente   aumento da densidade do solo. Os poros grandes são os mais facilmente afetados (com raio superior a 0,03 mm), através dos quais o movimento do ar e da água é normalmente rápido e não limitado, e por onde o crescimento radicular se dá sem restrições. Nas figuras seguintes (a e b), observa-se que o volume total de poros foi sempre menor no solo compactado, sendo as maiores diferenças em relação ao solo não compactado encontradas nos primeiros 0,20 m. Nessa camada, a porosidade total chegou a diminuir em até dez pontos percentuais (Figura a). Na figura b, é possível constatar que a porcentagem de macroporos (raio > 0,03 mm) foi até três vezes menor no solo compactado nos 0,20 m superficiais. Conseqüentemente. a livre movimentação da água e do ar é modificada, provocando problemas significativos de infiltração, permeabilidade, aeração e drenagem.

 

Comparação da porosidade em um solo argiloso, a) comparação entre a porosidade total no solo compactado e no não compactado, b) comparação de poros maiores do que 0,03 mm em solo compactado e não compactado (Eriksson. 1975/1976)

 

Para solos não saturados, com adequado estado de agregação, a mudança de volume se dá, principalmente, pela mudança de posição das partículas do solo por rolamento ou deslizamento.

 

Curva de compactação

 

A curva de compactação de um solo é a representação gráfica da variação da densidade do solo compactado artificialmente em laboratório em função de seu grau de umidade. Ela pode ser obtida diretamente no campo ou em condições de laboratório, onde a possibilidade de controle  dos fatores que intervêm no processo é maior. No laboratório adota-se um valor de pressão de contato que é normalmente bem superior aos encontrados em solos agricultáveis, e vai-se aumentando, gradativamente, o conteúdo de água, obtendo-se, em seguida, os valores de densidade do solo.

 

A densidade do solo submetido à pressão externa aumenta com o conteúdo de água até atingir um valor máximo, quando ocorre diminuição na densidade com o aumento do grau de umidade.

 

Tal fenômeno ocorre porque, em condições de baixa umidade, não há água suficiente para formar um filme sobre as partículas de terra. À medida que o conteúdo de água aumenta, o filme de água se expande, formando uma película cada vez mais grossa entre as partículas, que se orientam de modo a deslizar umas sobre as outras. Após atingir a umidade "ótima" para compactação, ainda que aumente a película de água, ocorre diminuição da densidade do solo devido ao efeito da diluição da água sobre a concentração das partículas por unidade de volume. À baixa umidade, o ar funciona como mola; à alta, é a água que funciona como mola.

 

As curvas de compactação são características de cada tipo de solo. Desse modo, não se pode extrapolar um valor de umidade ótima de compactação de um solo para outro. Quanto maiores os teores de argila e de matéria orgânica, maior a adsorção de água na superfície desses componentes, diminuindo, assim, a quantidade de água entre as partículas do solo. Assim sendo, é necessário um maior grau de umidade para que a densidade máxima do solo seja atingida.

 

Nota-se, na abaixo, que a umidade ótima do latossolo roxo (LR), com 500 g.kg-1 de argila e 56 g.kg-1 de matéria orgânica, é maior que a do latossolo vermelho-amarelo (LV), com 260 g.kg-1 de argila e 33 g.kg-1 de matéria orgânica.

 

Curvas de compactação de um latossolo roxo argiloso e de uml latossolo vermelho-amarelo textura média, ambos sob floresta (adaptada de Silva et al., 1986)

 

Novak et al. (1992) obtiveram a curva de compactação de um latossolo vermelho-escuro argiloso (próxima figura ) e testaram quatro níveis de pressão de contato no solo, dois níveis de passadas do trator e dois níveis de umidade do solo. Foi observada tendência semelhante na inclinação das curvas obtidas no campo e da obtida no laboratório (1,72 MPa, proposta por Raghavan et al. (1977). O paralelismo entre as curvas sugere que o comportamento da compactação no campo seja semelhante ao do laboratório. Caso a mesma tendência seja observada em diferentes tipos de solo,  pode-se saber a faixa de umidade em que ocorrerá a máxima compactação, devendo-se executar as operações agrícolas somente quando o conteúdo de água no solo for inferior a este valor.

 

Curvas de compactação de um latossolo vermelho-escuro argiloso, obtidas no campo e em laboratório, com diferentes pressões de contato (Rd = roda dianteira; Rt = roda traseira) (adaptada de Novak et al., 1992)

 

Mecânica da elongação radicular

 

As raízes das plantas raramente ocupam menos que 5% do volume do solo, considerando os 0,15 m superiores, onde são mais abundantes. Em muitas espécies, o volume ocupado   decresce   rapidamente   com   a   profundidade e freqüentemente, não corresponde a mais que a centésima ou a milésima parte de 1%, a 0,50 m de profundidade (Gregory 1992). Daí se deduz que apenas uma pequena fração de solo na zona radicular está em contato direto com as raízes. Por isso, o funcionamento das raízes nos solos é determinado não só pelas características fisiológicas do sistema radicular, mas também por fatores edáficos, como a compactação do solo que determina a velocidade com que os nutrientes e a água se move até a interface solo-raiz.

 

Poucas espécies têm raízes com diâmetro inferior a 0,1 mm, e as raízes jovens, em pleno crescimento, da maioria das plantas herbáceas e arbóreas são consideravelmente maiores do que esse valor, sendo, portanto, bem maiores do que os poros drenados na "capacidade de campo", cujo diâmetro está na faixa de 0,05 mm. Por isso, os macroporos constituem a rota principal ao crescimento das raízes, de modo que solos mal estruturados podem inibir o pleno desenvolvimento do sistema radicular.

 

O crescimento radicular se dá quando células da região meristemática se dividem, alongam-se e levam a ponta raiz através do material adjacente (Figura abaixo). A pressão de turgor nas células que se alongam é a força direcional e deve ser suficiente para sobrepor a resistência da parede célular ou outra resistência externa qualquer. Sendo assim, a pressão de turgor celular, a resistência da parede celular a solicitações e a resistência do meio à deformação são fatores importantes na avaliação do crescimento radicular através do solo.

 

Esquema de uma raiz mostrando a região de elongação e o sentido das forças longitudinais (Ft) e de resistência das paredes celulares à elongação (Fpc)

 

Um impedimento mecânico provoca decréscimo na taxa de elongação celular porque ocorre diminuição na taxa de divisão celular do meristema e no comprimento das raízes (Bengough & Mullins, 1990)

 

A pressão disponível para a raiz realizar um trabalho contra um agente rígido externo é chamada pressão de crescimento radicular (PCR) e definida como:

 

PCR = (ΣFt - ΣFpc) / A                        (6)


em que ΣFt = somatório das forças longitudinais na raiz, resultantes da pressão de turgor celular; ΣFpc = somatório das forças originárias da resistência da parede celular à elongação;
e A = área da raiz no plano que a força é determinada. Quando a raiz está exercendo pressão máxima, a pressão do crescimento atinge até 1,3 MPa (Carson, 1974; Misra et al., 1986). Por sua vez, a elongação radicular cessa num solo com resistência à penetração de 0,8 a 5,0 MPa (Greacen et al., 1969; Canarache, 1990).   Veen & Boone (1990) obtiveram equa­ções lineares para determinar o crescimento de raízes primárias (CRP) (eq. 7) e adventícias (CRA) (eq. 8) de trigo cultivado num solo franco-arenoso, em relação à umidade (U) e à resistência à penetração (RP). Tanto para as raízes primárias quanto para as adventícias, o crescimento foi positivamente correlacionado ao conteúdo de água e, negativamente, à resistência do solo à penetração, sendo maiores os coeficientes da equação para as raízes primárias.

 

CRP (mm-dia-1) = 48,2 + 28,4.U (MPa) - 11.9.RP (MPa) (7)

 

CRA (mm.dia-1) = 30,2 + 17.3.U (MPa) - 6,95.RP (MPa) (8)

 

Sabe-se, hoje, que a pressão de turgor não é o principal determinante da elongação radicular. Entretanto, é verdade que : apenas penetrará num meio sólido quando Ft exceder Fpc.

 

LITERATURA CITADA

 

BENGOUGH, A.G. & MULLINS, C.E. Mechanical impedance toroot growth: a review of experimental techniques and root growth responses. J. Soil Sci., London, 41:341-358, 1990.
 

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Otávio Antonio de Camargo, formado em engenharia agronômica (1967) e mestre em Agricultura (1972) pela Esalq-USP e PhD pela Universidade da California (1978).
É pesquisador do IAC desde 1969 (atualmente nível VI), professor colaborador da Esalq-USP desde 1990 e bolsista de produtividade do CNPq desde 1970. Já foi do Comitê externo de avaliação de diversos Centros e de programas da Embrapa e do CNPq. Tem diversos livros, capítulos de livros e boletins editados e é autor de aproximadamente uma centena de artigos científicos em revistas nacionais e internacionais. É editor associado da Revista Brasileira de Ciência do Solo desde 1979, revisor de diversas revistas nacionais e internacionais e assessor científico da FAPESP e do CNPq, entre outras agências financeiras, desde 1980.
Contato:Otávio Camargo


Luís Reynaldo Ferracciú Alleoni, formado em engenharia agronômica, (1985), mestre (1992) e doutor (1996) em Agronomia, Área de Concentração: Solos e Nutrição de Plantas, e Livre-Docente em Química do Solo (2000), todos pela ESALQ/USP, além de Pós-Doutorado na Universidade da Florida (2005-2006). Trabalhou como pesquisador científico no Centro de Tecnologia da  Copersucar e no Instituto Agronômico de Campinas, e como docente na Fundação Faculdade de Agronomia Luiz Meneghel (Bandeirantes- PR) e na Universidade de Marília. É professor da Departamento de Solos e Nutrição de Plantas da ESALQ/USP desde 1997 e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq desde 1998. É Editor-Chefe da revista Scientia Agricola e é autor de aproximadamente 50 artigos  científicos em revistas nacionais e internacionais. É assessor científico da FAPESP e do CNPq, entre outras agências financeiras, desde 1999

Reprodução autorizada desde que citado o autor e a fonte


Dados para citação bibliográfica(ABNT):

CAMARGO de, O. A.; Alleoni, L.R.F. O Solo e a Planta. 2006. Artigo em Hypertexto. Disponível em:
<http://www.infobibos.com/Artigos/CompSolo/C2/Comp2.htm>.
Acesso em:


publicado no InfoBibos em 14/04/2006