RENATO FERRAZ DE ARRUDA VEIGA, LÍDIO CORADIN, ANTONIO
FERNANDO CAETANO TOMBOLATO
1. INTRODUÇÃO
O
levantamento a que se refere este documento foi iniciado por meio de
uma demanda do Ministério do Meio Ambiente - MMA, em 2010, e teve
como objetivo
a identificação preliminar das necessidades para a execução de um
projeto mais efetivo com as instituições envolvidas em ações de
conservação in situ,
on farm
e ex situ de
recursos genéticos de plantas, animais e microorganismos, da Região
Sudeste do Brasil.
Como as
atividades de conservação são fundamentais tanto para a preservação
da natureza como para a segurança alimentar do planeta, urge
executar um levantamento nacional sobre tal trabalho. O termo
recursos genéticos, sucessor de germoplasma, foi criado para
designar a variabilidade genética das espécies, com atributos
especiais que lhe permitam o seu uso no desenvolvimento de
cultivares de alto valor agro-econômico, social e ambiental.
Atualmente, os recursos genéticos ou germoplasma passaram a ter
outro significado, o de reserva estratégica de genes e não apenas de
genótipos. Na medida em que se manipulam genes, desaparecem as
barreiras genéticas biológicas até então impeditivas do seu fluxo
entre indivíduos, ao nível genérico ou específico, o que justifica
plenamente a conservação de toda sorte de espécies.
A situação no que se
refere às
plantas,
das
presumíveis 400 mil espécies superiores existentes no planeta, a
ciência identificou taxonomicamente 250 mil, das quais o homem
conseguiu utilizar cerca de 7 mil ao longo dos tempos. Nas últimas
décadas vem ocorrendo uma acelerada erosão genética neste patrimônio
da humanidade, devido basicamente a desmatamentos e incêndios, com
uma agravante que é tão decantada mudança climática em andamento.
Tal compromete a existência desses recursos vegetais, tanto
in situ como
ex situ e,
conseqüentemente, a própria qualidade de vida dos seres vivos do
planeta. Sabe-se que atualmente somente cerca de 300 espécies vêm
sendo aproveitadas mundialmente na alimentação humana, o que se
agrava ao saber que um número irrisório de 15 culturas (amendoim,
arroz, banana, batata, batata-doce, beterraba, cana-de-açúcar,
cevada, coco, feijão, mandioca, milho, sorgo, soja e trigo) são
responsáveis por 80% dos alimentos consumidos pela população
mundial. Não bastasse isto, ainda tem a questão dos componentes
nutricionais, onde apenas 4 culturas como o arroz, a batata, o trigo
e o milho correspondem a cerca de 60% de toda a energia humana
derivada dos vegetais. É importante lembrar que só o Brasil detêm
aproximadamente 50.000 espécies de plantas vasculares, o que
representa cerca de 20% da diversidade vegetal do mundo conhecida em
âmbito mundial, portanto uma imensidão de plantas por serem
pesquisadas, conservadas e utilizadas.
No contexto dos recursos genéticos de
animais,
sabe-se que no mundo estes contribuem para a sobrevivência de mais
de um bilhão de pessoas, sendo fundamentais para uma agricultura
sustentável. Este germoplasma também está sugeito à erosão genética
pela pressão populacional humana, pela mecanização, pela perda de
pastagens, por catástrofes naturais, por surtos de doenças, mudança
de práticas culturais, e até mesmo pela mudança climática. A
diversidade de recursos genéticos animais é essencial para atender
as necessidades humanas básicas de alimento e meio de vida.
Aproximadamente 70% das populações pobres do mundo dependem do gado
para sua sobrevivência. Mais de 7 mil raças de animais domésticos
foram desenvolvidos por agricultores e pastores em diversos
ambientes nos 12 mil anos de domesticação. No caso animal os países
são extremamente dependentes entre si, especialmente pelo incremento
do intercâmbio nos últimos 500 anos.
Sabe-se que o Brasil detêm a pecuária mais diversificada do
planeta. Esta é mantida em unidades de conservação, com criação
on farm. A maior parte da
produção brasileira de leite e carne baseia-se na utilização de
pastagens, por ser esta a forma mais econômica de fornecer alimentos
para os animais. É é o principal produtor de leite e carne a pasto,
pois possui cerca de 180 milhões de hectares de pastagens, dos quais
cerca de 100 milhões são de forrageiras tropicais cultivadas, e o
restante ocupado por vegetação natural. Muitos destes animais
domesticados são descendentes daqueles trazidos pelos nossos
colonizadores e após cinco séculos de adaptação e seleção natural
adquiriram características próprias, de grande relevância. A
restrição de opções interespecíficas para produção animal e/ou à
redução da diversidade genética de raças privilegiadas colocam em
risco raças menos populares ou economicamente menos produtivas,
incrementando o empobrecimento dos recursos genéticos animais.
Observa-se a grande necessidade de conservação de raças asininas,
bobivinas, bubalinas e eqüinas, já adaptadas ao país.
As
coleções zoológicas
também tem que ser incrementadas e conservadas, pois são básicas
para o estudo da diversidade animal. Em 1973 foi criada a Secretaria
do meio Ambiente (SEMA), com atribuições de cooperar com órgãos
especializados na preservação de animais e vegetais ameaçados de
extinção, e na manutenção de estoques de material genético, que por
sua vez criou Estações Ecológicas e Unidades de Conservação. Na rede
animal da Embrapa constam 13 coleções de animais em todo o país. Os
acervos biológicos nelas contidos representam amostras
significativas da diversidade, para estudo por especialistas em
diversos campos da pesquisa biológica, aplicada ou básica.
Estimou-se para o Brasil, em 1998, em animais vertebrados, na Clase
Condrichthyes 110 spp. marinhas, 20 spp. de água doce, na
Osteichthyes, 750 spp. marinhas e 3.000 de água doce, na Amphibia
517 spp. De anfíbios, na Reptilia 468 spp., na de Aves, 1677 spp, na
Classe Mammalia 524 spp. Possui, ainda os invertebrados,
microinvetebrados.
Quanto aos
microorganismos,
estes são a maior parte da biodiversidade do planeta e ainda são
pouco estudados. No mundo a conservação de microorganismos também
tem sido essencial para a agricultura sustentável, pois auxilia na
preservação do meio ambiente e supri a agroindústria com uma matéria
prima relevante.
Os microorganismos são o objeto de estudo da
microbiologia,
que pode ser entendida em dois aspectos principais: como ciência
biológica básica, fornecendo ferramentas para o entendimento dos
processos biológicos, e como ciência biológica aplicada, lidando com
questões práticas da medicina, agricultura, veterinária e indústria.
O Brasil abriga 43 coleções de pesquisa cadastradas no Centro
Mundial de Dados de Microorganismos, sendo que destas apenas 16
fazem o intercâmbio com outras instituições. As poucas coleções
prestadoras de serviço são as que abrigam principalmente acervos de
microrganismos associados a doenças em humanos, animais e plantas.
A utilização adequada dos recursos genéticos e a sua
conservação são garantias de sustentabilidade futura da agricultura.
Para tanto, seria necessário investir continuamente em atividades de
pesquisa em conservação e uso dos recursos genéticos de forma
organizada, com informações técnicas que permitam a utilização
racional do germoplasma, criando novas opções alimentares saudáveis,
de alto valor nutritivo e medicinal.
A
Região Sudeste do Brasil foi e continua sendo muito afetada pelo seu
forte desenvolvimento populacional, no entanto ainda sobrevivem
valiosos resquícios de Caatinga, Campos, Cerrado, Mata Atlântica,
Mata de Araucárias e Matas de Galeria, onde se abriga também
relevante número de indivíduos de nossa fauna e microbiota nativa.
Adicione-se a esta magnífica riqueza a conservação
on farm e a expressiva
conservação ex situ de
coleções científicas de microorganismos, plantas e animais,
essenciais para a nossa agricultura, e teremos assim um quadro
regional estratégico para o país.
Conhecer tais coleções e bancos de germoplasma torna-se
questão obrigatória para qualquer trabalho de gestão de recursos
genéticos, necessidade que vem sendo exaustivamente discutida no
país, especialmente nos fóruns de recursos genéticos. Tal gestão se
viabiliza com a obtenção de dados básicos de localização,
representatividade, conservação, infra-estrutura, intercâmbio e de
outras necessidades apontada por seus curadores ou zeladores.
Todo este manancial vem sendo mantido por abnegados que amam
e entendem a relevância dos recursos genéticos para as gerações
futuras, tais como: Institutos de pesquisa, universidades, empresas
de extensão agrícola, unidades da Embrapa, organizações não
governamentais, redes e sociedades, movimentos sociais, agricultores
e colecionadores particulares.
A coordenação
deste trabalho pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
justifica-se por ser uma instituição que vem trabalhando com
recursos genéticos praticamente desde a sua criação à 114 anos
atrás. Tradicionalmente vem coordenando, além de suas coleções
científicas e BAGs (43), também as dos institutos que compõem a
APTA, como o Instituto Biológico (35), Instituto de Pesca (10),
Instituto de Zootecnia (4) e Instituto de Tecnologia dos Alimentos
(4), Pólos regionais (17). Vale ressaltar também que o IAC
criou uma estrutura física inserida no Jardim Botânico IAC, para
abrigar todas as atividades básicas ligadas à Gestão de Recursos
Genéticos, que funciona desde 1998, gerindo, intercambiando,
quarentenando e conservando seus BAGs e coleções científicas. Além
de ter coordenado, por indicação da Embrapa, o Programa Nacional de
Recursos Genéticos do PROCISUR/IICA, sua participação atual na área
pode ser verificada pela criação e organização de eventos chave na
área de recursos genéticos como o I Simpósio Nacional de Recursos
Genéticos (hoje CBRG) e o I Simpósio Latino-Americano de Recursos
Genéticos (hoje SIRGEALC), pela participação na elaboração do
documento da FAO, 2009 (The
state of Brazil´s Plant Genetic Resouces, Second Report:
Conservation and Sustentainable Utilization for Food and Agriculture),
pela participação ativa na avaliação da plataforma nacional de
recursos genéticos coordenada pela Embrapa, como membro externo,
pela assinatura da
International Agenda for Botanical Gardens in Conservation, com
o BGCI, e pela diretoria do Sistema de Coleções de Curadorias do
Brasil, entre tantas outras ações.
O
trabalho
proposto foi o de efetivar este levantamento preliminar para a
região em questão, disponibilizando ferramentas que permitam ao
Ministério do Meio Ambiente ampliar seu conhecimento sobre nossa
biodiversidade, possibilitando assim desempenhar uma gestão
sustentável mais eficaz de nossos recursos genéticos nativos e
exóticos, além de concluir uma base para a efetivação do
levantamento completo.
Neste contexto pretende-se que o futuro grupo de trabalho
regional utilize um questionário que uniformize as informações
obtidas e facilite a montagem de um banco de dados na internet,
disponível aos participantes de um futuro Seminário que discutirá os
resultados do levantamento completo, o que apresentamos
preliminarmente neste trabalho.
2.
COLEÇÕES E BAGs MAIS REPRESENTATIVOS NA REGIÃO SUDESTE
Logicamente esta pesquisa bibliográfica preliminar sobre a
biodiversidade conservada na região Sudeste, jamais seria totalmente
representativa da realidade, mas demonstra um quadro que já
possibilita algumas considerações, antes do levantamento completo:
Na
área
animal
são conhecidos os BAGs com animais em risco de extinção, a exemplo
dos BAGs de Jumentos, Mocho Nacional e Caracu, somente no Estado de
São Paulo. Existem ainda coleções de cabra, suínos, insetos, ovinos,
zooplancton marinho e de águas continentais, trutas, peixes marinhos
e de águas continentais, microinvertebrados marinhos,
elasmobrânquios, bentos de águas continentais, soroteca animal,
patologia animal, insetos entomófogos, artrópodes, ácaros, coleção
zoológica, o cão fila brasileiro, etc.
Em
microorganismos,
a região possui
coleções com
bactérias lácticas e bacteriófagos, bactérias diazotróficas,
microorganismos funcionais, microrganismos patogênicos e
deteriorantes de alimentos, fungos de alimentos, micoteca,
micobacterioteca, nematóides, microorganismo entomopatogênicos,
vírus bovídeos, vírus da raiva, helmintos, fitovírus, DNA e c DNA de
microorganismos, extratos liofilizados de plantas, thricodermas,
cepas bacterianas, rhizobium e rhizobactérias, fungos micorrízicos
abasculares, etc. Dentre as coleções linhagens de microalgas,
protozoários, bactérias, fungos filamentosos, leveduras e linhagens
celulares, em 1998, considerava-se que as principais se localizavam
na região Sudeste e Sul do Brasil.
Na área vegetal
existem muitas coleções/BAGs de plantas agrícolas, conservadas
ex situ e
on farm, tais como:
abacate, abacaxi, abiu roxo, alface, algodão, alstroemerias, alho,
amarílis, amendoim, ameixa, antúrio, anonáceas,
arecaceas, aromáticas, arroz
de sequeiro, arroz, aveia, banana, bambu, bromélias, bromus, batata,
cacau, cactáceas, café, cana de açúcar, capim guiné, capim elefante,
caju, carambola, catuaba, caqui, caryocaceas, centeio, cevada,
citros, couve, chrysophyllum, cucúrbitas, ervillha, feijão,
florestais nativas, florestais exóticas, fibrosas, frutas de clima
temperado, frutas de clima tropical e sub tropical, frutas nativas,
gengibre, gergelim, gesneriáceas, girassol, gramíneas forrageiras,
gladíolo, goiaba, goiabinha serrana, graviola, guabiroba,
heliconias, jabuticaba, leguminosas forrageiras, leguminosas,
lentilha, lichia, macadamia, maçã, mamão, mandioca, manga,
mangabeira, maracujá, marantáceas, marmelo, medicinais, milho,
morango, nêspera, ornamentais arbóreas, herbáceas e diversas,
orquídea, paspalum, pepino, palmeiras, palmito, pêra, pêssego,
pimenta, pimentão, pinhão, quiabo, sapoti, seringueira, soja,
tamarindo, tomate, tuberosas, trigo, triticale, urucum, videira,
coleção nuclear de milho e sorgo, além de herbários de plantas. A
região sudeste foi considerada prioritária para a conservação
on farm de cucúrbitas (C.
máxima, C. pepo, C. moscata, e C. ficifolia), mas també existe
material interessante de milho com os índios Guarani Mbya. Na
conservação ex situ,
pode-se destacar o palmito, dentre as plantas agrícolas, além de
algumas espécies como
Jacaranda macrantha,
Sparattosperma leucanthum,
Peltodon radican, e
Solanum cernuum, dentre
tantas outras que se encontram neste ecossistema ameaçado.
Muitas destas espécies são citadas em mais de uma coleção,
mas isto não é indicativo de que as mesmas estão salvas, pois não se
sabe da real variabilidade genética destas, o que somente poderá se
checado posteriormente à aplicação de um questionário que deverá ser
empregado.
3.
INSTITUIÇÕES MANTENEDORAS DE RECURSOS GENÉTICOS DA REGIÃO SUDESTE
São muitas as instituições a serem consultadas na Região
Sudeste do Brasil, a priori
apresenta-se uma listagem preliminar a seguir:
Jardins Botânicos
filiados à Rede Brasileira de Jardins Botânicos: Jardim Botânico
Municipal de Bauru, Jardim Botânico da Universidade do Estado de São
Paulo de Botucatu, Jardim Botânico do IAC, Jardim Botânico de
Paulínia, Jardim Botânico de Santos, Jardim Botânico de São Paulo,
Jardim Zoobotânico de Franca, Jardim Botânico do Rio de Janeiro,
Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte, Museu de Biologia Mello
Leitão - Espírito Santo.
Institutos de Pesquisa:
Instituto Butantan, Instituto Agronômico de Campinas, Instituto de
Pesca, Instituto de Tecnologia dos Alimentos, Instituto de
Zootecnia, Instituto de Botânica, Instituto Biológico, Instituto
Adolfo Lutz, Instituto Zimotécnico, Instituto de Medicina Tropical,
Instituto Florestal de Avaré, Bauru, Mogi Guaçu, Santa Rita do Passa
Quatro, Moji Mirim e São Paulo.
Universidades:
Universidade Estadual Paulista -
Botucatu e Rio Claro, Universidade de Campinas - Centro
Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas,
Universidade de São Paulo - Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz em Piracicaba.
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral
– Campinas, Bento Quirino e São Simão.
Acervos Zoológicos
de Sorocaba, São Paulo, Bauru, Piracicaba, Americana, São Carlos,
São José do Rio Preto, São Bernardo do Campo, Taboão, Moji Mirim,
Guarulhos, Araçatuba, Ilha Solteira, Campinas, Ribeirão Preto, Leme
Araras, Votorantim, Paulínia, Ripasa, Mogi Guaçú, Lins, Andradina,
Santa Bárbara, Garça, Vargem Grande do Sul, São José do Rio Preto,
Cubatão, Boituva, Paraíso das aves, Simba Safári, Depave, Aquários
de Ubatuba, Santos, Peruíbe e Campinas. Centro de Tecnologia de
Cana, Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, Instituto de
Pesquisa Tecnológica, Instituto de Proteção e Preservação do Meio
Ambiente, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, Centro de
Ciências Tecnológicas - SC, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Parques Nacionais
da Serra de Cipó, Grande Sertão Veredas, Serra da Canastra, Tijuca,
Caparaó, Serra da Bocaina, Serra dos Órgãos, Portões Capixaba,
Itatiaia, Sempre Vivas, Restingas de Jurubatiba, Cavernas do
Peruaçú, Recanto das Araras de Terra Roxa, Marinha de Arraial do
Cabo, Marinha do Pirajubaé, Parque estadual Biribiri, Floresta
Nacional de Lorena, Floresta Navarro de Andrade de Rio Claro,
Reservas Biológicas
Augusto Ruschi, Comboios, Córrego do Veado, Córrego Grande, Lago do
Cedro, Poço das Antas, Sooretama e Tianguá.
Estações Ecológicas
de Mata do Cedro, Pirapitinga, Tamoios, Tupinambás e Tupiniquins,
Reservas particulares RPPN, Bancos de Sementes Comunitários.
Áreas
de Proteção Ambiental
como Lajeadão, Petrópolis, Guapi-Mirim, Cananéia-Iguape e Peruíbe,
Cairuçu, Serra da Mantiqueira, Cavernas de Peruaçu, Carste de lagoa
Santa, Morro da Pedreira, Várzea da Ilha Grande, Reserva
Extrativista de Arraial do Cabo,
ONGS a serem consultadas em um levantamento mais produndo:
Associação de defesa do Meio Ambiente do Avaré, Assessoria e
Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa ASPTA, Conselho
Nacional de Defesa Ambiental CNDA, Pesquisa e Desenvolvimento
ECOFORÇA, Fundação Biodiversitas, Fundação Brasileira para o
Desenvolvimento Sustentável FBDS, IMAFLORA, Instituto ECOAR,
Instituto Terra, Mico-Leão-Dourado, Rede Mata Atlântica, Rede
Sementes do Cerrado, Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, SOS Mata
Atlântica.
4.
SITUAÇÃO DAS COLEÇÕES E BANCOS DE GERMOPLASMA
Como levantado por Joly e Aidar (1999), a situação das
coleções do Estado de São Paulo eram precárias, o que passados doze
anos, somente se agravou, já que muitas
coleções ex situ se
perderam neste período por falta de apoio institucional ou pela
ausência de pesquisadores/curadores responsáveis, fato que pode
também ter ocorrido nos demais Estados da Região Sudeste.
Naquela oportunidade todas as coleções paulistas apresentavam
problemas de número inadequado de funcionários e baixa informação
sobre os acessos. Inclusive, as coleções zoológicas, herbários e
coleções microbiológicas necessitavam de maior espaço físico e de
depósitos biológicos seguros. As
coleções de plantas pecavam pela ausência representativa da flora
local, em especial das em risco de extinção, o que ainda continua
ocorrendo. Deve-se lembrar que, no caso das plantas em risco de
extinção, as mesmas são de difícil propagação e seu manejo
ex situ é praticamente
desconhecido. No caso dos BAGs, são poucos os que mantém plantas
nativas com potencial agrícola, o que pode ser facilmente explicado,
já que a agricultura brasileira é fortemente dependente de recursos
genéticos introduzidos de outras partes do planeta, em especial pela
imposição dos hábitos alimentares de nossos colonizadores.
Naquele levantamento de 1999, no que se refere à informação,
existia a necessidade premente de informatização dos dados, bem como
de capacitação e ampliação do quadro de funcionários. Logicamente se
observou que a capacidade instalada não era pequena em São Paulo,
para as coleções ex situ,
embora deficiente. Hoje este quadro com certeza piorou muito no
estado, em especial pelo decréscimo no número de funcionários nos
Institutos de Pesquisa. Novos fatos como a criação da Sociedade
Brasileira de Recursos Genéticos, do Sistema de Curadorias de
Germoplasma do Brasil e do Congresso Nacional de Recursos Genéticos,
permitem vislumbrar um futuro bem mais promissor para a área, em
especial no tocante a capacitação e gestão das coleções e BAGs.
Deve-se ressaltar também a relevância do Sistemas de Informação para
Recursos Genéticos Animal, Microorganismos e Vegetal da Embrapa - DF
e da APTA - SP, bem como do Sistema de informações do CRIA - SP para
microorganismos e outras coleções científicas.
O apoio do MMA
para aglutinar esforços no plano nacional, onde faltam ações
concretas de financiamento aos mantenedores de coleções e BAGs é
extremamente louvável. Também são necessários mais inventários
relativos às instituições (governamentais, não-governamentais, ONGs)
e até mesmo particulares envolvidas na conservação
in situ, on farm e
ex
situ
de recursos genéticos (fauna, flora e microrganismos). Faltam
informações sobre a representatividade, tanto em termos regionais
quanto nos biomas, também são escassos os dados sobre a
infraestrutura existente em cada coleção, bem como sobre o nível de
uso e de intercâmbio de recursos genéticos, e sobre as necessidades
para a conservação desses materiais a curto, médio e longo prazos.
5. DO
LEVANTAMENTO FUTURO
Para elaborar a gestão futura dos recursos genéticos
elaborou-se uma lista de itens para consulta, por
instituições, por estado e por bioma, a qual se disponibilizou neste
trabalho:
5.1. Para instituições envolvidas com atividades de
conservação ex situ
de recursos genéticos da fauna, da flora e dos
microorganismos. Foram
incluídas as seguintes
informações mínimas:
a) nome da instituição,
endereço e localização geográfica; b) grupo(s) de
organismo(s) (animais, plantas e microrganismos) para o(s) qual(is)
desenvolve atividade(s) de conservação ex situ; c) estruturas
disponíveis e utilizadas para a conservação ex situ de
recursos genéticos de
plantas (câmaras
de conservação [-20ºC/outras temperaturas], cultura de tecidos [in
vitro],
criogenia [-196º C] e a campo [in vivo]
- em bancos de germoplasma);
animais (criogenia
[-196º C] e em núcleos de conservação) e
microrganismos
(laboratórios); d) espécies mantidas em cada instituição (fauna,
flora e microrganismo). Dados taxonômicos
(família, gênero, espécie)
e o(s) nome(s) popular(es);e) representatividade das espécies
em cada coleção (no caso da flora - observar Anexo II), incluindo
informações sobre a diversidade e variabilidade; f)
representatividade geográfica da coleção (local, regional ou
nacional). Informações sobre a representatividade de espécies
nativas e exóticas; g) descrição da estrutura e das condições das
coleções, particularmente em relação à conservação, regeneração e
caracterização dos acessos;
h) intensidade e freqüência de intercâmbio de material genético
(interno e externo);
i) intensidade e freqüência de coleta, ou aquisição de material
genético (interno e externo); j) atividades de pesquisa
conduzida com cada uma das coleções.
5.2. Lista das Instituições, incluindo os Movimentos Sociais e as
Organizações Não Governamentais, por estado e por bioma, envolvidas
com atividades de conservação on farm
de
espécies/variedades da agrobiodiversidade. Para cada
instituição se sugere incluir, no mínimo, as seguintes
informações: a) nome completo, endereço e localização geográfica da
sede da Instituição inventariada;
b) lista de espécies (nomes científicos e populares) e das
variedades, vegetais ou animais, domesticadas ou manejadas no seu
ambiente de cultivo ou manejo, para o(s) qual(is) estão sendo
desenvolvidas atividade(s) de conservação on farm; c)
estruturas disponíveis e utilizadas para a conservação on farm
de recursos genéticos; d) caracterização das comunidades envolvidas
com a conservação on farm
de recursos genéticos (localidade, número de famílias envolvidas,
área de plantio ou área manejada, tipos de recursos cultivados ou
utilizados); e) descrição do grau de caracterização dos acessos e dos
descritores utilizados para a identificação das variedades, se for o
caso; f) representatividade das variedades cultivadas, bem
como das raças locais de animais domesticados (local, regional ou
nacional); g) condição de conservação dos acessos mantidos em cada
local; h) mecanismos e
freqüência de intercâmbio de material genético utilizados pelas
comunidades tradicionais e pelas populações indígenas; i)
atividades de pesquisa conduzidas com cada uma das coleções.
5.3. Lista das Instituições, por estado e por bioma, envolvidas com
atividades de conservação in situ
de recursos genéticos da fauna e da flora. Para cada
instituição incluir, no mínimo, as seguintes informações: a) nome da
instituição e endereço completo;
b) grupo(s) de organismo(s) (fauna e flora para o(s) qual(is)
desenvolve atividade(s) de conservação in situ; c) espécies
mantidas - fauna e flora (no caso da flora, observar Anexo I).
Incluir para cada espécie dados taxonômicos
(família, gênero, espécie)
e a representatividade geográfica; d) descrição das condições
de conservação utilizadas para a conservação in situ de
recursos genéticos de plantas e animais (reservas genéticas,
reservas extrativistas, reservas de desenvolvimento sustentável e
outras categorias de unidades de conservação); e) atividades de
pesquisa conduzidas em cada um dos locais descritos no item “d”
acima . 6.
JUSTIFICATIVA
A
Região Sudeste ocupa
10,85% do território brasileiro, com área de 927.286,2 km2.
Situa-se na parte mais elevada do planalto Atlântico de sudeste,
onde se encontram as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço.
Sua paisagem típica apresenta formações de montanhas arredondadas,
chamadas "mares de morros" e os "pães de açúcar", que são montanhas
de agulhas graníticas.
O
clima que predomina na região é o tropical (úmido), que sofre
variação no trecho de terras mais elevadas (parte de Minas Gerais e
São Paulo), apresentando temperaturas mais baixas do que nas demais
áreas, sendo conhecido como clima tropical de altitude. Enquanto no
extremo sul do estado de São Paulo, próximo à região Sul, o clima é
subtropical, no norte de Minas Gerais, próximo à região Nordeste, há
um pequeno trecho onde predomina o clima semi-árido, apresentando as
mesmas características socioeconômicas do sertão nordestino, ou
seja, baixa densidade demográfica e baixo nível de vida da
população. A cobertura vegetal do Sudeste, devido à sua intensa
ocupação, encontra-se quase totalmente devastada. A floresta ou mata
Atlântica, que se estendia (no sentido leste-oeste) do litoral até o
planalto Atlântico, subdividia-se em dois tipos: floresta tropical
de encosta ou úmida, que se apresentava bastante densa e com grande
número de espécies vegetais (sapucaia, jatobá, jacarandá etc.) e
floresta tropical de planalto ou semi-úmida, menos densa e com menor
número de espécies vegetais (cedro, peroba etc.). Hoje, a maior
parte dessa floresta quase não existe, restando apenas alguns
trechos esparsos em encostas montanhosas -- como a serra do Mar --,
que correspondem a 8% da vegetação original. Caminhando em direção
ao oeste da região (na parte norte do estado de São Paulo e grande
parte do estado de Minas Gerais, nos terrenos sedimentares (mais
permeáveis) encontramos a vegetação dos cerrados. Nas regiões
serranas predominam os campos limpos. No norte de Minas, onde o
clima é semi-árido, aparece a caatinga, enquanto na vegetação
litorânea predomina o mangue (baixada Fluminense, baixada Santista e
Cananéia-Iguape).No extremo sul de São Paulo surge a floresta
subtropical, cuja espécie característica é o pinheiro.
Como em todo o país, mesmo com muitas ações em curso, a
conservação in situ,
on farm e
ex situ de recursos
genéticos no país (plantas, animais e microrganismos), é ainda uma
incipiente, portanto, há necessidade urgente da integração de
esforços para reverter esse quadro.
Apesar dos recursos biológicos mais ameaçados serem também
aqueles menos explorados ou conhecidos, também se pode dizer que as
coleções ex situ que
deveriam ser as mais protegidas por estarem nas mãos do ser humano,
também correm sérios riscos pela falta de recursos ou de pessoal
especializado.
No caso das espécies nativas, o problema da conservação é
exacerbado pela falta de conhecimento e escassez de pesquisa e
também pela incipiente articulação entre as instituições e a
sociedade. Nesse contexto, ha falta de transversalidade entre os
setores dos mais diversos ministérios federais e secretarias
estaduais, assim como com as ONGs e Cooperativas de Agricultores.
No geral, para o desencadeamento de um processo de gestão
torna-se necessário saber, entre outras coisas, quais são as
espécies, variedades e cultivares, a área de ocorrência, a
vulnerabilidade desses materiais frente às mudanças globais, tanto
climáticas, quanto regionais, ecológicas ou sócio-culturais. Assim,
considera-se fundamental o levantamento de informações relativas às
atividades conduzidas no país para a conservação in situ
e ex situ de
recursos genéticos. Trabalho semelhante deve ser desenvolvido no que
tange aos recursos genéticos que são cultivados ou utilizados por
comunidades locais e populações indígenas, especialmente às
cultivares de plantas cultivadas e às raças de animais crioulas
(conservação on farm).
Tais informações são de suma importância para o desenvolvimento de
políticas nacionais e propor ações voltadas à melhoria das condições
de conservação dos recursos genéticos (coleções
in situ e
ex situ), à promoção do
resgate, do intercâmbio, e do uso sustentável da agrobiodiversidade
(conservação on farm).
Neste último contexto, imagina-se priorizar as espécies essenciais à
segurança alimentar, bem como aquelas com potencial fitoterápico, em
atendimento as necessidades básicas e culturais do ser humano.
Desta forma, o IAC efetivou este levantamento que serve de
base para um trabalho de campo mais completo, no futuro, para
facilitar o trabalho de gestão dos recursos genéticos da região
Sudeste pelo MMA.
7. OBJETIVO DO LEVANTAMENTO FUTURO
Para subsidiar um futuro levantamento de campo, prevê-se identificar
as instituições, incluindo os movimentos sociais e as
organizações não governamentais, envolvidas na conservação in
situ, on farm e ex situ de recursos genéticos da
flora, da fauna e dos microrganismos, na Região Sudeste do Brasil.
Para cada componente (in
situ, on farm e ex
situ), objetiva-se a obtenção de informações relativas à: (i)
representatividade de cada coleção, tanto em termos de espécies e
populações, quanto de variedades em cultivo, com ênfase para as
variedades crioulas; (ii) representatividade
geográfica (local, regional ou nacional); (iii) situação de
conservação das amostras em cada coleção, incluindo os recursos
genéticos mantidos pelos agricultores; (iv) a intensidade de
intercâmbio; (v) atividades de pesquisa realizadas com as coleções (in
situ e ex situ) ou com os recursos genéticos on farm,
realizadas pelos movimentos sociais e pelas ONGs; (vi)
infra-estrutura disponível para a manutenção das amostras; e (vii)
necessidades, a curto, médio e longo prazos.
8. ATIVIDADES BÁSICAS DE UM PROJETO
FUTURO
8.2. Revisão do formulário aqui apresentado e sua aplicação nas mais diversas instituições e movimentos sociais e organizações não governamentais que desenvolvam atividades de conservação de recursos genéticos; 8.3. Revisão do atual levantamento das instituições e movimentos sociais e organizações não-governamentais, envolvidas na conservação in situ, on farm e ex situ de recursos genéticos da fauna, da flora e dos microrganismos, separando-as por estado e por bioma; 8.4. Definição da representatividade de cada coleção, tanto no que diz respeito às espécies conservadas, quanto à sua abrangência geográfica (estado/município) de cada espécie, variedade e cultivar, mantidas na coleção/BAG (incluir mapa); 8.5. Levantamento e avaliação da infraestrutura/condições existentes em cada local para a conservação in situ, on farm e ex situ de recursos genéticos da fauna, da flora e dos microrganismos e das variedades de plantas e animais domesticadas; 8.6. Mecanismos e intensidade de intercâmbio de material genético (País e exterior) e atividades de pesquisa conduzida em cada uma das coleções/BAG; 8.7. Indicação das necessidades de cada instituição, a curto, médio e longo prazos, para o cumprimento das exigências básicas relativas às atividades em curso; 8.8. Realização de um ou mais seminários para a apresentação e avaliação dos resultados obtidos, bem como das sugestões e recomendações propostas, além da indicação de futuros trabalhos de pesquisa. Prever a participação de representantes dos diversos setores e instituições e movimentos sociais e organizações não governamentais envolvidos com o tema bem como explicitar a metodologia a ser empregada no seminário. Os participantes deverão receber informações prévias relacionadas à organização do seminário, bem como síntese dos resultados compatibilizados pela instituição responsável.
8.9. Sistematização, em forma de banco de dados, das informações
acumuladas ao longo do levantamento e da aplicação do formulário. O
banco de dados deverá ser de fácil acesso e com capacidade de
comunicação com bancos similares. O banco de dados deverá incluir
todas as informações obtidas durante a execução do trabalho.
9. PRODUTO ESPERADO DO PROJETO DE
EXECUÇÃO
9.1 A elaboração de um relatório técnico de forma descritiva, com
ilustração, incluindo fotos representativas da situação atual e da
infra-estrutura disponível em cada BAG/coleção, além de gráficos e
tabelas que facilitem a análise e a comparação dos resultados
decorrentes do formulário de consulta (ANEXO III). O Relatório deve
ser impresso e gravado em CD, incluindo também as seguintes
informações: Resultados do seminário, lista de espécies, de
variedades e cultivares, vegetais, animais e de microorganismos,
conservados on farm, in situ
e ex situ.;
estruturas disponíveis , representatividade de cada coleção,
condição dos acessos,
intercâmbio e quarentena, pesquisas conduzidas, etc. 10.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Brasil. Ministério do Meio Ambiente, dos
Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Primeiro relatório nacional
para a Convenção sobre Diversidade Biológica: Brasil, Brasília,
1998. 283p. Wetzel, M.M.V.da S.; Bustamante, P.G., org.
Diretório de Recursos Genéticos, 1999. Brasília: Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia, 1999. 140p. Joly, C.A.; Biculdo, C.E.M. org.
Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil: síntese do
conhecimento ao final do século XX, 7: infra-estrutura para
conservação da biodiversidade / Maria Cecília Wey de Brito; Carlos
Alfredo Joly – São Paulo: FAPESP, 1999. 150p. Brasil. Ministério do Meio Ambiente.
Diretoria do Programa Nacional de Conservação da Biodiversidade –
DCBio. Segundo relatório nacional para a convenção sobre diversidade
biológica: Brasil/Ministério do Meio Ambiente. Diretoria do Programa
Nacional de Conservação da Biodiversidade – DCBio. Brasília:
Ministério do Meio Ambiente, 2004. 347p. (Biodiversidade, 10). Veiga, R.F.de A.; Barbosa, W.; Abramides,
P.L.G. org. Diretório Das Coleções Biológicas. 2008. Campinas:
Agência Paulista De
Tecnologia Dos Agronegócios – Apta, 2008.
114p.
FAO & EMBRAPA.
2009. The state of Brazil´s plant genetic resources: second national
report: conservation and sustainable utilization for food and
agriculture/technical editors, Artur da Silva Mariante, Maria José
Amstalden Sampaio, Maria Cléria Valadares Inglis. Brasília, 2009.
236 p. FAO & EMBRAPA. 2010. Plano de ação mundial
para os recuros genéticos anmais e declaração de Interlaken. Eds.
Arthur da Silva Mariante, Sieni Maria Campos, Erika do C.L. Ferreira
e Anapaula Lopes. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (2010).
43pg.
Tabela 1 – Classificação das despesas hipotéticas referentes
a um projeto com o MMA para a elaboração de um levantamento
completo, (12 meses), para a Região Sudeste.
ANEXO II: GRUPOS VEGETAIS PROPOSTOS PELO MMA
1.
Cereais
2.
Corantes
3.
Especiarias
4.
Estimulantes
5.
Fibrosas
6.
Florestais
7.
Forrageiras (Gramíneas e Leguminosas)
8.
Fruteiras, Nozes e Castanhas
9.
Hortaliças
10.
Laticíferas
11.
Leguminosas (Grãos)
12.
Medicinais
13.
Oleaginosas (Grãos)
14.
Óleos essenciais
15.
Ornamentais
16.
Palmeiras (Palmito e Oleaginosas)
17.
Raízes e Tubérculos
ANEXO
III - QUESTIONÁRIO PRELIMINAR PARA CONSERVAÇÃO DE ANIMAIS,
MICROORGANISMOS E PLANTAS, NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL
Este questionário é essencial para
viabilizar um futuro financiamento de projetos que envolvam a sua
coleção/BAG. NOME DA INSTITUIÇÃO: ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: CURADOR/ZELADOR(ES) (NOME, ENDEREÇO SE
DIFERENTE DO INSTITUCIONAL, E-MAIL E TELEFONE DE CONTATO): NÚMERO E TÉCNICOS ENVOLVIDOS COM A
CONSERVAÇÃO:_____. EXPLIQUE: GRUPO DE PLANTAS (ANEXO II): SINONÍMIA VULGAR DA COLEÇÃO/BAG: FAMÍLIA(S): GÊNERO(S): ESPÉCIE(S) E QUANTIDADE DE ACESSOS: POSIÇÃO DA COLEÇÃO: LATITUDE_______,
LONGITUDE________, ALTITUDE_______: BIOMA ENVOLVIDO: CERRADO___, MATA
ATLÂNTICA___, CAATINGA___, CAMPOS____, MATA DE GALERIA____. TIPO DE CONSERVAÇÃO:
IN SITU___, EX SITU___, ON FARM___. REPRESENTATIVIDADE GENÉTICA POR
ESPÉCIE: REPRESENTATIVA ___, MEDIANAMENTE
REPRESENTATIVA____, SEM REPRESENTATIVIDADE______. EXPLIQUE: REPRESENTATIVIDADE GEOGRÁFICA
POR ESPÉCIE: REPRESENTATIVA ___, MEDIANAMENTE
REPRESENTATIVA____, SEM REPRESENTATIVIDADE______. EXPLIQUE: DESCREVA A INFRA ESTRUTURA UTILIZADA PARA
CONSERVAÇÃO DE CURTO, MÉDIO E LONGOS PRAZOS: (SALAS, LABORATÓRIOS,
HERBÁRIOS, CÂMARAS FRIAS, TELADOS, RIPADOS, SEMENTEIRA, VIVEIROS,
CAMPO, CULTURA IN VITRO, CRIOGENIA, ESTUFA, VIDROS, ETC.): SITUAÇÃO DA CARACTERIZAÇÃO DA COLEÇÃO (%):
CARACTERIZADA_____, EXPLIQUE (AGRONÔMICA, GENÉTICA,
CITOGENÉTICA, MORFOLÓGICA, TAXONÔMICA, QUÍMICA): INTERCÂMBIO DE GERMOPLASMA: FREQUENTE____,
ESPORÁDICO___, NÃO REALIZO____. EXPLIQUE: QUARENTENA: SEMPRE REALIZO____, AS VEZES____,
NUNCA____. EXPLIQUE: INCREMENTO DA COLEÇÃO/BAG (COLETA,
INTRODUÇÃO): FREQUENTE____, ESPORÁDICO_____, NÃO REALIZO___:
EXPLIQUE: REJUVENESCIMENTO: REALIZA____, NÃO
REALIZA____. EXPLIQUE: USO DA COLEÇÃO/BAG:
PRÉ-MELHORAMENTO___,MELHORAMENTO GENÉTICO____,
PESQUISA_____,OUTRO____. EXPLIQUE: CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO: ÓTIMA____,
RAZOÁVEL_____, RUÍM____, PÉSSIMA____. EXPLIQUE: CONHECE OUTRA COLEÇÃO SEMELHANTE NO PAÍS:
SIM____, NÃO____. CASO POSITIVO INFORME QUAL: COM QUE RECURSOS MANTÉM A COLEÇÃO/BAG: IMPORTÂNCIA DA COLEÇÃO/BAG PARA O BRASIL:
ESSENCIAL___, RELATIVA_____, POUCA_____, NENHUMA______. EXPLIQUE: QUAIS AS PRIORIDADES DA COLEÇÃO: CITE AS PRINCIPAIS DIFICULDADES NA
CONSERVAÇÃO: NECESSIDADES ESSENCIAIS PARA CONSERVAÇÃO:
. FOTOS: INCLUIR 5 FOTOS 300 DPIs, REPRESENTATIVAS DA SUA COLEÇÃO/BAG.
Renato
Ferraz de Arruda Veiga
Lídio Coradin
Antonio Fernando Caetano Tombolato
Dados para citação bibliográfica(ABNT): VEIGA, R.F.A.; CORADIN, L.; TOMBOLATO, A.F.C. Levantamento preliminar das coleções e BAGs conservados in situ, on farm e ex situ na região sudeste do Brasil. 2012. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2012_1/bags/index.htm>. Acesso em:Publicado no Infobibos em 05/01/2012 |