AVALIAÇÃO DA ADAPTABILIDADE DE
CAPRINOS AO SEMIÁRIDO Bonifácio Benício de Souza Elisângela Maria Nunes da Silva Gustavo de Assis Silva
INTRODUÇÃO Nos últimos anos a caprinocultura vem assumindo importante papel no agronegócio brasileiro deixando de ser uma atividade de subsistência e passando a ter maior destaque como atividade de grande importância econômica, principalmente para a região Semiárida do Nordeste brasileiro Figura 1. No entanto, a associação entre fatores ambientais e de manejo tem feito com que a produtividade da maior parte do rebanho nordestino se mantenha em níveis insatisfatórios (CAMPOS, 1999), já que a produtividade animal pode ser influenciada pela interação dos efeitos genéticos somado aos fatores ambientais do local onde o animal se encontra. Considerando que o semiárido nordestino corresponde a 74,30% da superfície do Nordeste, apresenta um clima tropical seco, com uma estação úmida ou chuvosa anual de 4 a 6 meses, seguida por uma estação seca de 6 a 8 meses. A precipitação média anual gira em torno de 700 mm e a temperatura é alta durante o ano inteiro (CEZAR et al., 2004) e que a precipitação pluviométrica e sua distribuição ao longo do ano, destacam-se por serem determinantes na disponibilidade e qualidade da pastagem, com consequências marcantes na produção animal, especialmente de caprinos e ovinos (DANTAS et al., 2008; OLIVEIRA et al., 2005) sendo de grande importância o conhecimento desse Bioma para o melhor aproveitamento através da Caprinocultura, favorecento a geração de emprego e renda, com a preservação do mesmo.
Com o aumento da população rural e a redução no tamanho das propriedades rurais, ocasionada pela divisão das terras, a caprinocultura vem sofrendo transformações estruturais em seu sistema tradicional de manejo (GUIMARÃES, 2004), dando lugar à implantação de sistemas do tipo semi-intensivo e até intensivo (NOGUEIRA, 2006). Simultaneamente, a essas mudanças tem se observado uma crescente preocupação com a introdução de raças especializadas mais produtivas, através da importação de material genético de outros países, com destaque para raças leiteiras como a Saanen e Alpina, trazidas da França e dos Estados Unidos e as raças de aptidão de corte como a Boer e a Savana de origem Sul Africana, que já vem sendo amplamente criadas no Semi-árido nordestino. O que tem despertado uma maior preocupação dos estudiosos com relação ao uso desses animais em programas de cruzamento, uma vez que, vários elementos climáticos podem interferir, afetando o desempenho produtivo desses animais ocasionando o insucesso do programa. Por isso, a interação entre animal e ambiente deve ser levada em consideração quando se busca maior eficiência na exploração pecuária, pois o conhecimento das variáveis climáticas, sua ação sobre as respostas fisiológicas e hematológicas dos animais, são preponderantes para adequação do sistema de produção aos objetivos da atividade pecuária (NEIVA et al., 2004). Portanto, a capacidade dos animais em adaptar-se a um determinado ambiente depende de um conjunto de ajustes no organismo que em condições ambientais estressantes podem causar alterações nos parâmetros fisiológicos (DE LA SOTA et al., 1996) e hematológicos (PAES et al., 2000). Apesar da vocação natural do semi-árido nordestino para o desenvolvimento da caprinocultura, que representa uma excelente alternativa geradora de trabalho e renda, a forma de criação em conjunto com o manejo inadequado e os fatores climáticos possibilitaram o surgimento de animais rústicos de produtividade reduzida (SILVA, 2005). Assim, os desafios para aumentar a produção animal nessa região, deverão ser encarados através da utilização de novas técnicas, que viabilizem a escolha de animais cada vez mais adaptados, construção de instalações que ofereçam o máximo de conforto térmico e de sistemas manejo que minimizem os efeitos do ambiente sobre os animais.
Esta revisão teve como objetivo descrever
como os elementos climáticos podem interferir sobre os parâmetros
fisiológicos e hematológicos de caprinos criados na região do Semi-árido
brasileiro.
Efeito do ambiente sobre os
parâmetros fisiológicos A temperatura corporal dos animais homeotérmicos é mantida dentro de limites estreitos por uma série de mecanismos de regulação térmica que incluem as respostas fisiológicas e comportamentais. Entre o animal e o meio existe uma constante transferência de calor dividida em calor sensível e calor insensível. A perda de calor sensível envolve trocas diretas de calor com o ambiente por condução, convecção ou radiação e dependem da existência de um gradiente térmico ente o corpo do animal e o ambiente (HABEEB et al.,1992). A perda de calor insensível consiste na evaporação da água na superfície da pele, pela sudorese ou através do trato respiratório, usando o calor para mudar a entalpia da água, em evaporação sem modificar a sua temperatura (INGRAM e MOUNT, 1975). Segundo Muller e Botha (1993) a capacidade dos animais resistirem aos rigores do clima pode ser avaliada por alterações na temperatura retal (TR) e freqüência respiratória (FR), sendo a temperatura ambiente a principal responsável por alterações nessas variáveis fisiológicas. Em regiões de elevadas temperaturas o estresse desencadeado pela combinação de fatores climáticos, faz com que os animais na tentativa de manter a homeotermia aumentem a dissipação de calor pela termólise evaporativa, através da sudorese e da respiração (SILVA, 2000).
A temperatura retal (TR) é um parâmetro bastante
utilizado para se determinar o grau de adaptabilidade dos animais, uma
vez que uma elevação acima da normalidade para a espécie indica que o
animal está estocando calor, podendo o estresse térmico manifestar-se.
Em caprinos a TR normalmente varia de 38,5 ºC a 39,7 ºC e vários fatores
são capazes de causar variações neste parâmetro, dentre eles, a estação
do ano e o período do dia (ANDERSON, 1996).
Souza et
al. (2009b) ao avaliar a TR de cabras Saanen criadas no Ceará observaram
que os animais apesar de terem sido criados em confinamento na ausência
de radiação solar direta, sofreram influência das condições climáticas
adversas e tiveram alteração em seus parâmetros fisiológicos. Gomes et
al. (2008) ao estudarem a influência do ambiente térmico e níveis de
suplementação nos parâmetros fisiológicos de caprinos Moxotó, observaram
que em uma situação de desconforto térmico, no turno da tarde os animais
conseguiram manter a TR dentro dos limites normais, em detrimento do
aumento dos batimentos cardíacos.
Souza et
al. (2009a) ao observarem o efeito do clima e da dieta sobre os
parâmetros fisiológicos de cabras Saanen em confinamento no sertão
paraibano relataram que houve feito significativo do turno sobre a TR, a
qual apresentou-se bastante elevada no período da tarde. Santos et al.
(2005) quando comparam o grau de
adptabilidade entre caprinos exóticos e nativos no Semi-arido, também
verificaram que independente da raça o turno influencia diretamente
sobre a TR. Medeiros et al. (2008) ao
avaliarem cabras leiteiras das raças Saanen e Anglo-Nubiana em
ambientes, de sol, sombreado e parcialmente sombreado, verificaram que
os animais criados em ambiente de sol apresentaram alteração
significativa da TR, uma vez que sofreram mais com o estresse térmico.
Já Silva et
al. (2006a) em estudo da adaptabilidade de caprinos das raças Boer,
Savana, Anglo-Nubiana e Moxotó no semi-arido paraibano, observaram
interação significativa entre raça e turno para TR, sendo no turno da
tarde observadas as maiores médias para este parâmetro.
O que também foi relatado por Turco et al. (2004) em seu estudo com
caprinos e ovinos confinados a céu aberto.
Souza et al.(2010) ao
verificarem o efeito do ambiente sobre os parâmetros fisiológicos de
cabras Saanen e mestiços de Saanem com Boer no Semi-árido observaram
efeito de turno para a (TR), mas não observaram diferença significativa
entre as raças para esse parâmetro.
Outro
parâmetro também bastante utilizado para avaliar o grau de
adaptabilidade dos animais homeotérmicos é a freqüência respiratória
(FR), a mesma é obtida através da auscultação dos movimentos
respiratórios ou visualmente contando-se os movimentos respiratórios na
região abdominal. Neste processo
sob
temperatura e umidade normais, cerca de 25% do calor produzido pelos
mamíferos em repouso é perdido através da evaporação da água pela
respiração (DUKES e
SWENSON, 1996).
Para Gütler et al. (1987) a freqüência respiratória em caprinos normais apresenta um valor médio de 15 movimentos respiratórios por minuto com valores variando entre 12 e 25 movimentos, podendo esses valores serem influenciados pelo trabalho muscular, temperatura ambiente, ingestão de alimentos, gestação, idade e tamanho. De acordo com Silva e Araújo (2000) em situação de desconforto térmico a FR é o mecanismo fisiológico mais usado pelos animais, com o intuito de perder calor para o meio ambiente. Silva et al. (2006b) ao avaliarem o efeito da época do ano e do turno sobre os parâmetros fisiológicos de reprodutores caprinos mestiços no Semi-árido paraibano observaram que a FR apresentou-se mais elevada na época mais quente do ano e no turno da tarde, contudo os animais mantiveram a homeotermia demonstrando alto grau de adaptação. Santos et al. (2005) ao estudar a adaptabilidade de caprinos Boer, Pardo-Alpino, Moxotó e Pardo Sertanejo em confinamento, no semi-árido do nordeste, observaram que a FR de todas raças estudadas foram influenciados pela temperatura ambiente, principalmente no turno da tarde, e que mesmo os animais das raças consideradas exóticas apresentaram alto grau de adaptação às condições climáticas do Semi-árido, assemelhando-se as raças naturalizadas, quando confinados. Silva et al. (2006a) trabalhando com fêmeas caprinas de raças puras, Boer, Savana, Anglo-Nubiana e Moxotó semi-confinados na região semi-árida da Paraíba também relataram da ocorrência de alteração da FR no turno da tarde, quando as temperaturas se apresentavam mais elevadas.O que também foi observado por Souza et al. (2008b) e Acharya et al. (1995). Pereira et al. (2009) ao avaliar o comportamento de caprinos da raça Saanen no semi-árido paraibano observaram que os animais apresentaram elevação significativa da FR em resposta ao estresse ambiental, sem contudo haver interferência no controle da temperatura corporal. Já Souza et al. (2009a) ao avaliar os parâmetros fisiológicos de cabras Saanen criadas no estado do Ceará verificaram que embora criados em confinamento e a sombra, os animais sofreram influência dos efeitos do clima, apresentando alteração na FR. Souza et al. (2009b) ao estudar o efeito do clima e da dieta sobre os parâmetros fisiológicos de cabras da raça Saanen em confinamento no sertão paraibano também relataram ter havido alteração na FR, principalmente no turno da tarde e concluíram que estes animais são susceptíveis aos efeitos do clima da região, necessitando de manejo e instalações que permitam amenizar o efeito do estresse térmico. Turco et al. (2004) em seu estudo com caprinos e ovinos confinados a céu aberto nas condições climáticas do semi-árido nordestino observaram alteração significativa da FR, sendo as maiores médias observadas no turno da tarde. Medeiros et al. (2008) ao avaliarem os parâmetros fisiológicos de cabras leiteiras das raças Saanen e Anglo-Nubiana em ambientes, de sol, sombreado e parcialmente sombreado, verificaram que os animais criados em ambiente de sol apresentaram alteração significativa da FR, uma vez que sofreram mais com o estresse térmico. Ainda segundo os autores para criação de cabras leiteiras deve ser levado em consideração a raça e a sua resposta às condições ambientais. Gomes et al. (2008) quando estudaram o efeito do ambiente térmico e dos níveis de suplementação nos parâmetros fisiológicos de caprinos Moxotó, verificaram que em situação de desconforto térmico, no período de maiores temperaturas os animais conseguiram manter a homeotermia com o aumento da freqüência respiratória.
Efeito do ambiente sobre os
parâmetros hematológicos O sangue funciona como veículo de comunicação entre os órgãos e os diversos tecidos, o mesmo é responsável por carrear oxigênio, nutrientes e o dióxido de carbono gerado durante o metabolismo respiratório para a excreção pulmonar, dessa forma, o aumento na freqüência respiratória causada por variações edafoclimáticas podem influenciar nos parâmetros hematológicos dos animais (SCHMIDT-NIELSEN, 1996), principalmente, quando estes são expostos diretamente a ambientes com elevadas temperaturas e intensa radiação solar. O eritrograma representa a parte do hemograma que avalia a série vermelha do sangue. O mesmo além de ser realizado em quase todos os pacientes com doença significativa, para auxiliar nos diagnósticos, também vem sendo bastante utilizado para avaliar a capacidade adaptativa de raças, uma vez que o sangue está diretamente envolvido nos mecanismos de perda de calor. A região Semi-árida do nordeste brasileiro se caracteriza por apresentar elevadas temperaturas durante todo ano, o que faz com que mudanças internas no organismo animal sejam acionadas para manter a homeotermia. Dentre os sistemas que sofrem alterações em condições climáticas adversas, o sistema circulatório é um dos mais importantes para avaliar não só o estado de saúde, mas também por ser um indicador de estresse calórico (PAES et al., 2000). Em condições de elevadas temperaturas, na tentativa de eliminar o calor em excesso o organismo através de seus mecanismos fisiológicos promove a vasodilatação periférica fazendo com que o sangue flua para periferia do corpo, onde através das formas latentes, condução, convecção e radiação ocorrerá a perda de calor para o ambiente na presença de um gradiente térmico (HABEEB et al., 1992). Da mesma forma, em uma situação de estresse por frio o organismo promove uma vasoconstricção periférica fazendo com que o sangue fique retido nos órgãos internos, reduzindo a perda de calor do corpo para o ambiente.
Segundo Jain (1993) os valores hematológicos
normais determinados para caprinos são: hemácias de Os constituintes sanguíneos também podem ser alterados em função do ambiente (VIANA et al., 2002), da hora do dia (JAIN,1993), elevadas temperaturas, altitude e esforço físico, que fazem com que os tecidos solicitem ao organismo maior quantidade de oxigênio. De acordo com Anderson (1996) quanto maior o número de eritrócitos, maior a capacidade de oxigenação dos tecidos, através da oxiemoglobina, já que durante a passagem dos eritrócitos pelos capilares pulmonares a hemoglobina se combina com o oxigênio formando a oxiemoglobina, que ao atravessar os capilares sistêmicos, perde seu oxigênio para os tecidos.
Dentre os fatores climáticos, o estresse
desencadeado por elevadas temperaturas pode promover uma redução do
hematócrito (HERZ e STEINHAUT, 1978), em virtude da hemodiluição
desencadeada pela ingestão excessiva de água. Já em uma situação de
esforço físico prolongado este parâmetro pode apresentar-se diminuído
devido à desidratação (NUNES et al., 2002). Para Olsson et al.
(1995) a influencia do
estresse térmico sobre a ingestão de água e alimento pode alterar a
osmolaridade e o volume sanguíneo dos ruminantes. Souza et al.
(2004) ao estudar o efeito da época do ano sobre os
parâmetros hematológicos de caprinos no semi-árido relataram sobre a
elevação do hematócrito e do volume globular médio na época mais quente
do ano, em decorrência do estresse térmico. Silva et al. (2008) ao fazer uma avaliação hematológica de caprinos das raças Boer, Savana, Anglo-Nubiana e Moxotó no Semi-árido paraibano observaram que houve efeito significativo de raça para os parâmetros hematológicos: eritrócitos, hematócrito e hemoglobina. Segundo os autores a raça Moxotó apresentou maior número de eritrócitos em relação a raça Savana que apresentou o menor número e a raça Boer não diferiu das raças Savana e Anglo-Nubiana, contudo, todas as raças apresentaram-se dentro da normalidade para a espécie. Já Souza et al. (2008a) ao verificar os parâmetros hematológicos, hematócrito, hemoglobina, volume globular e hemoglobina globular média de caprinos mestiços das raças Boer, Kalarari, Savana, Anglo-Nubiana e Moxotó no Semi-arido paraibano só observaram diferença significativa para o valor do hematócrito entre as raças Boer e Moxotó, não havendo diferenças com relação aos demais parâmetros entre as raças. Roberto et al. (2010) quando estudaram os parâmetros hematológicos de caprinos de corte submetidos a diferentes níveis de suplementação no Semi-árido paraibano não observaram efeito dos níveis de concentrado sobre os parâmetros hematológicos, estando esses dentro dos padrões de normalidade para espécie caprina. Bezerra et al. (2008) ao estudar o perfil hematológico de cabras clinicamente sadias no Cariri paraibano, não encontraram diferenças significativas para os parâmetros, hemácias, hematócrito, hemoglobina, volume globular e índices hematimétricos absolutos quando comparados com (Ferreira Neto et al., 1986; Jain, 1986; Melo, 2001), contudo segundo os autores valores de referência devem ser determinados para cada região evitando-se dessa forma erros de interpretação de resultados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante dos resultados observados nos artigos mencionados nessa revisão, podemos verificar que independente da raça exótica ou naturalizada, o ambiente de criação e suas variáveis climáticas, podem desencadear alterações comportamentais e fisiológicas, que resultam em redução na produção em função da manutenção da homeotermia, sendo necessário a adoção de estratégias de manejo, nutricionais e nas instalações, que possam minimizar os efeitos deletérios do ambiente potencializando o bem estar animal e conseqüentemente aumentando a produtividade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACHARYA, R.M.; GUPTA, U.D.; SEHGAL, J.P. et al. 1995. Coat characteristics of goats in relation to heat tolerance in the hot tropics. Small Ruminant Research, 18: 245-248.
ANDERSON,
B.E. Regulação da temperatura e
fisiologia ambiental. In: SWENSON, M.J. (10.ed)
DUKES Fisiologia dos Animais
Domésticos. Vol. 1,
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1996. p.623-629.
BEZERRA, L.R.; FERREIRA, A.F.; CAMBOIM, E.K.A. et al. Perfil hematológico de cabras clinicamente sadias criadas no Cariri paraibano. Ciência e Agrotecnologia. v.32, n.3, p: 955-960, 2008.
CAMPOS, R.T.. Uma abordagem econometrica do mercado potencial de carnes
de ovinos e caprinos para o Brasil.
Revista Econômica do Nordeste.
v.30,
n.1,p. 26-47, 1999. DANTAS, A. F. et al. Características da carcaça de ovinos santa inês terminados em pastejo e submetidos a diferentes níveis de suplementação. Ciências e Agrotecnologia, Lavras, v. 32, n. 4, p. 1280-1286, 2008. DE LA SOTA R.L.; RISCO, C.A.; MOREIRA, F. Efficacy of a timed insemination program in dairy cows during summer heat stress. Journal Animal Science. v.74, n.1, p. 133-139, 1996. DUKES, H.H.; SWENSON, H.J. Fisiologia dos Animais Domésticos. 11ªed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1996. 856p.
FERREIRA NETO, J.M.; MARQUES JUNIOR, A.P.; Carvalho, M.M. Hemograma de
caprinos do nascimento até um ano de idade.
Arquivo Brasileiro de Medicina
Veterinária e Zootecnia, v.38, n.5, p. 645-656, 1986
GOMES, C.A.V.; FURTADO, D.A.; MEDEIROS, A.N. et al.
Efeito do
ambiente térmico e níveis de suplementação nos parâmetros fisiológicos
de caprinos Moxotó. Revista
Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. v.12,
n.2, p.213-219, 2008.
GUIMARÃES, M.P.S.L. Custos de Produção de Leite de Cabra – Capril –
Sanri, Florestal, MG. In: V ENCONTRO DE CAPRINOCULTORES DO SUL DE MINAS
E MÉDIA MOGIANA, Espírito Santo do Pinhal, 2004.
Anais..., Espírito Santo do
Pinhal, 2004. CD-ROM. GÜTLER, H.; KETZ, A.; KOLB, E.
et al. Fisiologia Veterinária.
4ªed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1987.
612p.
HABEEB, A.L.M.; MARAY, I.F.M.; KAMAL, T.H.
Farm animals and the environment.
CAB,
HERZ, A. E STEINHAUT, D. The reaction of domestic
animal to heat stress. Animal Research
Development,
[S.l.], n.7, p. 7-38, 1978.
INGRAM, D.L.E MOUNT,.L.E.
Man and Animals in Hot Environments.
JAIN, N. C. Essentials
of Veterinary Hematology. Philadelphia: Lea
& Febinger, 1993. 417p.
JAIN, N. C. Schalm’s veterinary hematology. 4ª ed. Philadelphia: Lea & Febinger, 1986. 1221 p. MEDEIROS, L.F.D.; VIEIRA, D.H.; OLIVEIRA, C.A. et al. Reações fisiológicas de caprinos das raças Anglo-Nubiana e Saanen mantidos à sombra, ao sol e em ambiente parcialmente sombreado. B. Indústr. Anim. v.65, n.1, p.07-14, 2008.
MELO, M.T.
Hemograma referencial criados no estado de Pernambuco: procedimentos
clínico-laboratoriais e avaliação da influência dos fatores etário e
sexual. Dissertação (mestrado), Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Recife-PE, 72f.
2001.
MULLER, C. J. C.; BOTHA, J. A.; SMITH, W. A. Effect
of shade on various parameters of Friesian cows in a Mediterranean
climate in South África. South African
Journal of Animal Science. v.24, p.61-66,
1993.
NEIVA, J.N.M.; TEIXEIRA, M.; TURCO, S.H.N. et al. Efeito do estresse climático sobre os parâmetros produtivos e fisiológicos de ovinos Santa Inês mantidos em confinamento na região litorânea do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Zootecnia, v.33, n.3, p.668-678, 2004.
NOGUEIRA,
F.R.B. Tipologia de sistemas de
produção no Semi-árido. Dissertação (mestrado), Universidade Federal
de Campina Grande/PPG Medicina Veterinária, Patos-PB, 55f.
2006.
NUNES, A.S.; BARBOSA, O.R.; SAKAGUTI, E.S. et al. Efeito de dois regimes de suplementaçãoe dois sistemas de produção, nos constituintes sangüíneos de cabras Saanen durante a lactação. Revista Brasileira de Zootecnia, v.31, n.3, p.1245-1250, 2002.
OLIVEIRA, M. M. F. et al.
Parâmetros de conforto
térmico e fisiológico de ovinos Santa Inês, sob diferentes sistemas de
acondicionamento. Revista
Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 9,
n. 4, p. 631-635, 2005. OLSSON, K.; HERMELIN-JOSATER, M.; HILALI-HOSSAINE, J. et al. Heat stress causes excessive drinking in fed and food deprived pregnant goats. Comparative Biochem Physiology. v.10, n.4, p.309-317,1995. PAES, P. R.; BAIRONI, G.; FONTEQUE, J.R. Comparação dos valores hematológicos entre caprinos fêmeas da raça Parda Alpina de diferentes faixas etárias. Veterinária Notícias, [S.l.]. v.6, n.1, p.43-49, 2000. PEREIRA, G.M.; SOUZA, B.B.; SANTOS, F.O. et al. Avaliação do comportamento fisiológico de caprinos da raça Saanen no Semi-árido paraibano. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE CAPRINOS E OVINOS DE CORTE, 4, 2009, João Pessoa, Anais..., João Pessoa: Sincorte, 2009. ROBERTO, J.V.B.; SOUZA, B.B.; SILVA, A.L.N. et al.Parâmetros hematológicos de caprinos de corte submetidos a diferentes níveis de suplementação no Semi-árido paraibano. Revista Caatinga,v.23, n.1, p.127-132, 2010. SANTOS, F.C.B.; SOUZA,B.B.; ALFARO, C.E,P. et al. Adaptabilidade de caprinos exóticos e naturalizados ao clima semi-árido do Nordeste brasileiro. Ciência e Agrotecnologia. v.29, n.1, p. 142-149, 2005.
SCHMIDT-NIELSEN, K.
Fisiologia animal – adaptação e meio ambiente.
5ª ed. São Paulo, 1996. p.546.
SILVA, E.M.N.; SOUZA, B.B.; SILVA, G.A. et al. Avaliação da adaptabilidade de caprinos exóticos e nativos no semi-árido paraibano. Ciência e Agrotecnologia.v.30, n.3, p.516-521, 2006a. SILVA, E.M.N.; SOUZA, B.B.; SILVA, G.A. et al. Avaliação hematológica de caprinos exóticos e nativos no Semi-arido paraibano. Ciência e Agrotecnologia. v.32, n.2, p.561-566, 2008. SILVA, F.L.R e ARAÚJO, A.M. Desempenho produtivo em caprinos mestiços no Semi-árido do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Zootecnia. v.29, n.4, p.1028-1035, 2000.
SILVA,
G.A. Efeito de fatores
extrínsecos sobre parâmetros fisiológicos de caprinos no Semi-árido
paraibano. Dissertação (mestrado), Universidade Federal de Campina
Grande/PPG Medicina Veterinária, Patos-PB, 77f, 2005. SILVA, G.A.; SOUZA, B.B.; ALFARO, C.E.P. et al. Efeito da época do ano e do período do dia sobre os parâmetros fisiológicos de reprodutores caprinos no Semi-árido paraibano. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. v.10, p.903-909, 2006b. SILVA, R.G. Introdução à bioclimatologia animal. 1ª ed. Nobel, São Paulo, 2000. p. 286. SOUZA, B.B.; LOPES, J.J.;ROBERTO, J.V.B. et al. Efeito do ambiente sobre os parâmetros fisiológicos de caprinos Saanen e mestiços ½Saanen + ½Boer no Semi-árido paraibano. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOTECNIA, 20, 2010, Palmas, Anais..., Palmas: Universidade Federal do Tocantis/ABZ, 2010. SOUZA, B.B.; SILVA NETO, F.L.; PORTO, M.L.; GOMES, T.L.S. Efeito do clima e da dieta sobre os parâmetros fisiológicos e hematológicos de cabras da raça Saanen em confinamento no sertão paraibano. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE CAPRINOS E OVINOS DE CORTE,4, 2009a. João Pessoa, Anais..., João Pessoa: Sincorte, 2009a. SOUZA, B.B.; SILVA, G.A.; ALFARO, C.E.P. et al. Efeito da época do ano sobre os parâmetros hematológicos de caprinos no semi-árido Paraibano. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 41, 2004, Campo Grande, Anais..., Campo Grande: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2004. SOUZA, B.B.; SOUZA, E.D.; SILVA, R.M.N. et al. Respostas fisiológicas de caprinos de diferentes grupos genéticos no semi-árido paraibano. Comunicação. Ciência e Agrotecnologia. v.32, n.1, p. 314-320, 2008a. SOUZA, P.T.; SALLES, M.G.F.; ARAÚJO, A.A.. Avaliação dos parâmetros fisiológicos de cabras Saanen criadas em clima tropical semi-úmido no estado do Ceará. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA,46, 2009b, Maringá, Anais..., Maringá: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2009b. SOUZA,B.B.; SOUZA, E.D.; CEZAR, M.F. et al. Temperatura superficial e índice de tolerância ao calor de caprinos de diferentes grupos raciais no semi-árido nordestino. Ciência e Agrotecnologia. v.32, n.1, p.275-280, 2008b. TURCO, S.H.N.; ARAÚJO, G.G.L.; BADE, P.L. et al. Respostas Fisiológicas de caprinos e ovinos em confinamento a céu aberto, nas condições climáticas do semi-árido nordestino. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA,41, 2004, Campo Grande, Anais..., Campo Grande: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2004.
VIANA,
R.B.; JUNIOR, E.H.; AYRES, M.C.C. et al.
Influência da gestação e do puerpério sobre o leucograma de caprinos da
raça Saanen, criados no Estado de São Paulo.
Brazilian Journal
Veterinary Research. Animal. Science.
São Paulo, v.39, n.4, p.196-201, 2002.
Bonifácio Benício de Souza Elisângela Maria Nunes da
Silva é Méd. Veterinária, Doutoranda do Programa de
Pós-graduação em Med. Veterinária, UFCG, Patos,PB. Gustavo de Assis Silva
Dados para citação bibliográfica(ABNT): SOUZA, B.B. de; SILVA, E.M.N. da; SILVA, G.A. Avaliação da adaptabilidade de caprinos ao semiárido. 2010. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2010_4/adaptabilidade/index.htm>. Acesso em:Publicado no Infobibos em 26/10/2010 |