Infobibos - Informações Tecnológicas - www.infobibos.com PROBLEMAS REPRODUTIVOS NO PÓS-PARTO DE VACAS LEITEIRAS
Rafael Herrera Alvarez
1. INTRODUÇÃO
A eficiência produtiva de um rebanho leiteiro é determinada pela capacidade das vacas em produzir anualmente um bezerro. Para atingir esse objetivo, a concepção deve acontecer no máximo até o 85º dia pós-parto. Isto implica na necessidade das vacas retomar o mais rapidamente possível a atividade reprodutiva no pós-parto. Em rebanhos leiteiros, não é muito difícil obter um intervalo médio de 70 dias do parto ao primeiro serviço, porém, a baixa fertilidade desse serviço condiciona o desempenho reprodutivo, principalmente nas vacas de alta produção. Adicionalmente, as vacas não inseminadas nesse período, por motivos de anestro, constituem o segundo maior problema que deve ser superado para atingir o objetivo de um intervalo entre partos de 365 dias.
Em condições de manejo adequado, aproximadamente 90% das vacas em lactação ovulam no período de 60 dias após o parto. Entretanto, parte considerável das vacas não é inseminada nesse período devido a falhas na observação do cio. Por outro lado, aproximadamente 10% das vacas não manifestam cio (anestro) nesse período e um percentual (que varia de 5 a 50%) das vacas retorna ao cio nos próximos dias após a inseminação. Esses dois últimos grupos de animais representam as chamadas “vacas problema” e sua incidência pode comprometer a rentabilidade econômica do rebanho.
O presente artigo objetiva descrever os meios e procedimentos atualmente disponíveis para identificar, diagnosticar e eliminar os principais problemas que interferem na obtenção precoce de prenhez pós-parto em rebanhos leiteiros. 2. DESORDENS QUE AFETAM A REPRODUÇÃO2.1 ANESTRO:
Como mencionado previamente, a maioria das vacas reinicia sua atividade ovariana (ciclo estral) dentro de um período de 60 dias após o parto. Geralmente, esses animais apresentam uma boa condição corporal no momento do parto e, após o parto, maximizam a ingestão de matéria seca. Vacas que tiveram problemas nutricionais durante a gestação, principalmente no período próximo ao parto, e que continuam em balanço energético negativo após o parto geralmente apresentam anestro. O atraso do ciclo estral varia entre animais, mas acredita-se ser maior nas vacas de alta produção.
A terapêutica hormonal a base de progesterona (ou um progestágeno sintético) durante 9-12 dias, seguido de uma injeção de 200 a 400 UI de gonadotrofina coriônica de égua prenhe (eCG) tem apresentado bons resultados no tratamento do anestro. Entretanto, essa estratégia não substitui o emprego de boas práticas de manejo alimentar, principalmente no período pré e pós parto.
2.2 CISTO OVARIANO
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Cisto Folicular |
O cisto luteínico apresenta-se como uma estrutura isolada em um único ovário e possui a parede mais espessa em comparação ao cisto folicular. O cisto luteal secreta moderada quantidade de progesterona.
Cisto luteínico |
A ocorrência de cistos ovarianos varia de 6
a 30% entre os rebanhos. Essa condição é mais comuns durante os
primeiros 60 dias pós-parto. Aproximadamente, 80% das vacas com
cisto ovariano não mostram sinais de cio (anestro), enquanto que as
restantes apresentam sinais de cio intenso e permanente
(ninfomania). Embora mais da metade das vacas se recupere
espontaneamente e retorne ao ciclo estral normal, sem qualquer
tratamento, a presença de cistos torna as vacas geralmente inférteis
enquanto persiste essa condição.
O tratamento mais comum, recomendado
para resolver o problema de cistos ovarianos, consiste na aplicação
de hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) ou de preparações
hormonais que possuam atividade semelhante ou parecida ao hormônio
luteinizante (LH), tais como o próprio LH ou a gonadotrofina
coriônica humana (hCG). O tratamento com esses produtos resulta no
restabelecimento do ciclo estral normal em aproximadamente 80% das
vacas num período de 30 dias. O intervalo entre o tratamento até a
manifestação do cio geralmente varia de 18 a 23 dias, sendo que esse
intervalo pode ser reduzido para 12 dias administrando uma dose
luteolítica de prostaglandina F2a
(PGF2a)
nove dias após o tratamento com GnRH ou LH. Dessa forma,
recomenda-se que as vacas com cisto ovariano sejam tratadas
imediatamente após concluir o diagnóstico, uma vez que o intervalo
do tratamento até a obtenção da prenhez leva, aproximadamente, 50
dias.
Uma observação importante é que os produtores podem reduzir a infertilidade causada por cistos ovarianos prevenindo a sua ocorrência. Na falta de informações sobre touros que apresentem uma baixa incidência de cistos ovarianos (característica não mensurada na maioria dos programas de seleção de touros), a melhor forma de eliminar o problema dentro de um rebanho consiste em descartar os animais que desenvolvam cistos ovarianos, incluindo sua descendência. Outra alternativa seria o tratamento profilático com GnRH, quinze dias após o parto em todas as vacas do rebanho ou ao menos naquelas identificadas com tendência a desenvolver cistos. Contudo, antes de implementar esse tratamento deve ser analisado o aspecto econômico visto que o custo do GnRH pode não compensar essa prática profilática.
A eficiência reprodutiva pode ser
diminuída em conseqüência de alguma desordem no período seco, no
parto ou na lactação anterior. Os produtores devem estar atentos,
uma vez que a profilaxia ou tratamento no momento adequado permite
evitar desordens associadas ou predisponentes de outras desordens
iniciais (Figura 1).
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Figura 1. Resultados da analise de fator de risco (odds ratios) e suas interações para diferentes condições pós-parto em vacas leiteiras de alta produção (Opsomer, G., 2009) |
As vacas secas devem ser separadas das
lactantes e alimentadas conforme suas necessidades fisiológicas
específicas. Em geral, essa categoria requer um teor adequado de
fibra disponível no alimento, sem exceder as necessidades de energia
e proteína bruta. O cálcio deve estar disponível na forma adequada e
não em quantias excessivas, devendo ser administrado junto com o
fósforo na proporção de 1,5:1,0. Após o parto, a vaca deve ser
alimentada para atender suas exigências de produção, fornecendo um
adequado consumo de proteína, energia e minerais. No que se refere
ao ambiente, as vacas devem ser colocadas em ambiente seco e
confortável durante o período de gestação. Isso implica a
disponibilidade de sombra no calor do verão e abrigos para proteção
do frio em climas frios, de inverno rigoroso. No momento do parto,
deve-se diminuir a exposição do bezerro a microorganismos
infecciosos, colocando os animais em piquetes apropriados. Essas
medidas resultam em vacas mais saudáveis e uma redução na perda de
bezerros. Existe ainda a possibilidade do parto acontecer em
pequenas baias, perto do estábulo. Nesse caso, deve-se dispor de uma
boa cama feita, preferencialmente, de palha. Deve-se limpar e
desinfetar as baias após cada parto e manter desocupado esse local
durante 2 semanas, duas vezes por ano.
Recomenda-se que a vaca se junte ao resto do rebanho somente após que a mesma tenha expelido toda a placenta. Vale mencionar que a retenção de placenta ou assistência ao parto sem uma estreita atenção ao aspecto higiênico-sanitário aumenta a probabilidade de infecção do trato reprodutivo.
As vacas que retêm a placenta por mais de 12
horas depois do parto são as que mais comumente desenvolvem doenças
uterinas, quando comparadas àquelas que expulsam a placenta dentro
desse período. Geralmente, as vacas que apresentam retenção de
placenta (RP) com evolução favorável à normalidade, com uma rápida
involução do trato reprodutivo são tão férteis quanto as outras do
rebanho. Isso indica que a RP, quando não é acompanhada de infecções
secundárias, tem um efeito mínimo no desempenho reprodutivo. A
prevalência de RP é alta nos casos de partos gemelares ou
complicações por distócias. Igualmente, vacas com parto prematuro ou
gestação prolongada são freqüentemente acompanhadas de RP.
O sinal clínico da RP é bastante obvio, mas em alguns casos deve ser examinado o trato genital como um todo. Muitas vacas afetadas não mostram nenhum sinal clínico sério, outras mostram uma discreta diminuição do apetite e queda na produção leiteira. Algumas vacas (aproximadamente 20 a 25%) com RP desenvolvem uma infecção uterina que vai de moderada a severa. O sinal clínico mais característico é o mau cheiro e uma massa de aparência desagradável pendurada no trato genital.
Retenção de placenta |
A placenta, no caso de retenção, é
usualmente expelida 7 a 10 dias após o parto. O objetivo de uma
terapia ideal para a RP é de acelerar a separação da placenta e sua
expulsão da cavidade uterina, bem como eliminar a contaminação
bacteriana do útero. Infelizmente, ainda não existe um tratamento
que cumpra satisfatoriamente esses predicados. Uma série de
tratamentos tem sido indicados para acelerar a expulsão da placenta,
incluindo tentativas de remoção manual, aplicação de antibióticos e
estimulantes do miométrio, entre outros.
Remoção
manual:
muitos autores contemporâneos recomendam que a remoção manual da
placenta seja feita por meio de uma tração suave, sem esforço,
eficaz quando a maioria ou todos os placentomas tenham se separado.
A remoção manual é contra-indicada, especificamente, quando a vaca
mostra algum sinal de doença sistêmica (septicemia). Infelizmente
alguns produtores de leite estão habituados com a tração manual além
do limite de esforço recomendável e ainda insistem em manter o
procedimento em detrimento da saúde da vaca e sua fertilidade
futura.
Estimulantes do
miométrio:
alguns estudos têm sugerido um efeito favorável da aplicação de
oxitocina 24 a 48 horas após o parto sobre a expulsão da placenta.
Entretanto, trabalhos mais recentes têm mostrado que o tratamento
com uma simples dose de oxitocina não reduz a incidência de RP em
vacas que tiveram parto normal ou nas que requereram assistência.
Por outro lado, também foi mostrado que o tratamento com oxitocina
em animais com RP melhora a fertilidade posterior. O uso de PGF2a
quando comparado ao grupo controle não alterou o tempo de retenção
de placenta. Finalmente, o uso de estrógenos imediatamente após o
parto diminui a fertilidade das vacas com RP.
Antibióticos:
trabalhos relatando o uso de antibióticos para o tratamento de RP
são conflitantes. A infusão intra-uterina diária de 5 g de
oxitetraciclina reduziu a incidência de febre de 50% para 30% das
vacas, entretanto, o desempenho reprodutivo foi semelhante ao grupo
controle não tratado. Em outro estudo, a aplicação im de
ceftiofur (um antibiótico de
terceira geração) na dosagem de 1.1 mg/kg a cada 24 h durante 5 dias
em vacas com RP e febre foi tão efetiva (67% ausência de febre nos
próximos 10 dias) quanto uma combinação (aplicação sistêmica e
intrauterina) de ampicilina e remoção manual da placenta. Não houve
diferença no desempenho reprodutivo entre os dois tratamentos. Esses
resultados parecem indicar que o tratamento de rotina com
antibióticos sistêmicos e intra-uterinos em vacas que requerem
assistência ao parto ou tenham apresentado RP não auxiliam na
prevenção de metrite, sendo que em alguns casos as vacas tratadas
inclusive podem desenvolver piometra.
Geralmente, aproximadamente 25–50% das vacas com RP apresentam metrite. Estudos recentes indicam, de forma consistente, que não existe vantagem em tratar sistematicamente todos os casos de RT com antibióticos. Dois experimentos de campo compararam o tratamento com 1-2 mg/kg ceftiofur de todas as vacas com RP ou somente as que apresentaram RT e febre. Não houve diferenças na taxa de prenhez ou descarte entre os dois grupos. Conseqüentemente, esses resultados recomendam que é mais econômico tratar seletivamente os casos de RT que evoluíram a metrite, em vez de tratar todas vacas com RT. Evidentemente, esta prática depende do sistema de manejo e da eficiência para identificar os indivíduos com metrite no início do progresso da doença.
Da mesma forma que na RP, durante o parto o
útero é susceptível de invasão microbiana. Nas próximas 48 horas
após o parto o útero continua a se contrair fortemente. Nesse
período, a vaca geralmente desprende a placenta e evacua a maioria
dos fluídos uterinos (lóquios). O exame manual transretal na
primeira semana após o parto não permite um diagnóstico correto de
involução uterina anormal. Durante esse período, é praticamente
impossível segurar manualmente o útero. Por volta dos 10 a 15 dias
pós-parto, o útero já pode ser examinado para verificar se a
involução está normal. A não detecção de qualquer consistência
líquida na luz uterina à palpação retal, efetuada 14 a 18 dias após
o parto, atesta o diagnóstico de involução normal. Em vacas de
leite, a redução do tamanho uterino e o reparo histológico do
endométrio estão completos por volta dos 40 a 50 dias após o parto.
Nas duas primeiras semanas após o parto,
normalmente as vacas expulsam os lóquios, os quais variam de cor
(desde vermelho escuro ou marrom até branco). No caso de atraso na
involução, a descarga de lóquios pode continuar até 30 dias
pós-parto. O produtor deve prestar atenção a descarga de lóquios
anormais, no caso dos fluídos estarem fétidos ou se a vaca continua
a ter descarga dos mesmos após 30 dias.
Algumas vacas desenvolvem infecção uterina
sendo que diversos fatores influenciam a severidade e prevalência
dessa infecção, por exemplo o tipo de espécie e patogenicidade do
organismo causador, a defesa imunológica da vaca, a dieta
administrada e o estado sanitário do animal afetado. As bactérias
contaminam o útero de todas as vacas durante o parto. Muitos dos
organismos são meramente “passageiros” pelo trato reprodutivo e são
eliminados durante a involução uterina. Aproveitando a anaerobiose
no pós-parto, o microorganismo Clostridium spp.
ocasionalmente coloniza o útero causando severa metrite tóxica.
Outras espécies de bactérias podem ser encontradas no útero, mas têm
pouco efeito na fertilidade. Esses organismos podem, na maioria das
vezes, produzir penicilinase (uma enzima que inativa a penicilina)
determinando assim a escolha e via de administração de drogas usadas
no tratamento de infecção uterina.
As células brancas do sangue (neutrófilos)
normalmente removem as bactérias do útero. Entretanto, a capacidade
dessas células em remover bactérias é deprimida com o parto anormal
(morte fetal ou dificuldade de nascimento), trauma uterina por
manipulação obstétrica, tentativa de remover a placenta e por alguns
anti-sépticos e antibióticos.
A infecção uterina varia de média a
severa, dependendo da patogenicidade do microorganismo envolvido.
Casos poucos severos são caracterizados pelo atraso na involução
uterina e diminuição da fertilidade. Casos mais severos (metrite
tóxica) podem levar à morte e se caracterizam por febre, depressão,
diminuição na produção leiteira e perda do apetite.
O líquido do útero infectado pode
migrar para a tuba uterina (oviduto), causando redução da
fertilidade sendo que a maioria das vezes as anomalias da tuba
uterina não são detectadas por palpação transretal.
O tratamento da infecção uterina
geralmente considera uma série de hormônios, antibióticos e
anti-sépticos. Infelizmente, algumas das recomendações têm sido
baseadas em observações não controladas (empíricas). O tratamento
que parece o mais razoável (quando indicado) para combater a
infecção uterina é a administração intrauterina de oxitetraciclina
ou a administração sistêmica de penicilina no período próximo ao
parto, bem como a administração sistêmica ou intrauterina de
penicilina 30 dias após o parto. È bom ter sempre em mente que o
tratamento de vacas leiteiras com antibióticos resulta em resíduos
no leite dos animais tratados.
Como mencionado anteriormente, vacas que
sofrem com anomalias do parto, tais como febre do leite, distocia, e
retenção de placenta, são freqüentemente acompanhadas com patologias
uterinas. Dessa forma, os produtores devem estar atentos para
observar as vacas com sinais clínicos e tratá-las apropriadamente. O
tratamento de rotina com antibióticos em todas as vacas, não tem se
mostrado benéfico e, em alguns casos, tem reduzido a fertilidade. Os
produtores podem reduzir ou prevenir as infecções uterinas pós-parto
apenas com um controle cuidadoso do nascimento e uma assistência ao
parto bem conduzida. Dessa forma, a incidência de infecções pode ser
convenientemente reduzida com um manejo adequado durante o período
seco.
A piometra é uma infecção uterina severa. Da mesma forma que a metrite e a endometrite, a piometra tem o grande inconveniente de reduzir a fertilidade. A piometra geralmente está associada a outros problemas, tais como metrite e endometrite, espessamento da parede uterina e a presença de pus e debris no útero, que retardam a involução uterina no pós-parto.
Piometra |
A piometra é usualmente causada pela
bactéria Corynebacterium pyogenes, quando o útero está sob
influência da progesterona (produzida pelo corpo lúteo). O corpo
lúteo presente no ovário é resultado da ovulação após o parto que,
na maioria das vezes, nos bovinos ocorre na terceira semana após o
parto. Dessa forma, essa condição raramente ocorre antes dos 21 a 28
dias pós parto, sendo mais comum nos dias 36 a 56 após o parto. A
progesterona produzida pelo corpo lúteo diminui a capacidade do
sistema imune em responder à infecção. Conseqüentemente, existe um
aumento na susceptibilidade para infecções uterinas.
A incidência de piometra varia de 2 a 6% nas vacas no pós-parto. Da mesma forma que a metrite e a endometrite, a piometra é melhor tratada quando existe um corpo lúteo funcional. O tratamento com PGF2a é a terapêutica de escolha para a piometra bovina. O tratamento com PGF2a é seguido, num período de 3 a 9 dias, por evacuação uterina em 85 a 90% das vacas tratadas. Em caso de metrite crônica, o tratamento com PGF2a diminui o intervalo entre partos. O uso da PGF2a causa uma regressão do corpo lúteo após um período de 2 a 4 dias, sendo que a manifestação do cio aumenta a habilidade do útero em combater infecções. A contração uterina durante o cio promove a expulsão de pus, fluido e debris, presentes no útero dos animais infetados. Se a piometra não for tratada ela persiste indefinidamente.
Resumo
As desordens ovarianas e infecções uterinas que acontecem durante o parto (ou nos primeiros dias após o parto) são, freqüentemente, responsáveis pelo baixo desempenho reprodutivo do gado leiteiro. De forma geral, essas patologias reprodutivas são conseqüência de um inadequado manejo profilático e/ou nutricional no último terço da gestação, no parto e nos primeiros dias pós-parto. O presente artigo descreve os meios e procedimentos atualmente disponíveis para identificar, diagnosticar e eliminar os principais problemas que interferem na obtenção precoce da gestação pós-parto em rebanhos leiteiros.
Literatura recomendada sobre o tema
LeBlanc, S. Postpartum uterine disease and dairy herd reproductive performance – A review. The Veterinary Journal, 176(1):102-114, 2008.
Opsomer G. Puerperium in the modern dairy cow: state of the art. Anais do XVIII Congresso Brasileiro de Reprodução Animal, 139-146, 2009.
Rafael Herrera
Alvarez possui graduação em Medicina
Veterinária y Zootecnia - Universidad Juárez Del Estado de Durango
(1981), mestrado em Physiopatologie de la Reproduction - École
National Vétérinaire D'alfort (1985) e doutorado em Zootecnia pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1995).
Atualmente é pesquisador científico VI da Agência Paulista de
Tecnologia dos Agronegócios (APTA-Polo Centro Sul), professor
convidado da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
e da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Medicina
Veterinária, com ênfase em Biotecnologia da Reprodução, atuando
principalmente nos seguintes temas: bovinos, fisiologia e manejo da
reprodução, superovulação, transferência de embriões, embrião e FSH.
CV Lattes:
http://lattes.cnpq.br/2517091242920927
Contato: rherrera@apta.sp.gov.br
Reprodução autorizada desde
que citado a autoria e a fonte
Dados para citação bibliográfica(ABNT):
ALVAREZ, R.H. Problemas reprodutivos no pós-parto de vacas leiteiras.
2009. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2009_3/ProblemasReprodutivos/index.htm>. Acesso em:Publicado no Infobibos em 19/08/2009