EQUINÁCEA
Echinacea purpurea (L.) Moench
 

Planta perene, arbustiva, normalmente de porte baixo, chegando a 60 cm de comprimento, muito parecidas a uma touceira de margarida. Originária da América do Norte (Estados Unidos da América e Canadá), da família Asteraceae, apresenta raiz axonomorfa, de talo delgado e aveludado.

Conhecida popularmente por purpúrea, flor-de-cone, rudbéquia, “echinacea”, “coneflower purple” (francês e inglês). Normalmente  a parte utilizada são suas raízes e seus rizomas.

As folhas da Echinacea purpurea são ovais-lanceoladas ou lineares, ásperas, opostas, inteiras, com largura entre 7,5 e 20 cm. Apresentam flores de extrema beleza, com inflorescência solitária sobre um pedúnculo terminal, com pétalas radiais de 3 cm de largura, nas cores rosa purpúrea ou branca e com pétalas discóides eretas, de 3 cm de largura e de cor púrpura. Suas pétalas são muito visitadas por insetos polinizadores, principalmente pelas abelhas que vão atrás de seu rico néctar e pela abundância de pólen.

Produz os princípios ativos acetato de bornil, ácido caféico, ácido chicórico, alcamídeos, borneol, cariofileno, cinarina, equinacosídeo, isotussilagina, polialcanos, polissacarídeos e tusselagina.

Apresenta propriedades antibacteriana, antiviral, antibiótica, anti-séptica, antiinflamatória, antimicrobiana, depurativa, imunoestimulante, antioxidante, anti-herpes e fortificante.

 

Cultivar: a própria espécie botânica.

 

Propagação: podem-se utilizar sementes, estacas de raízes, além da cultura de tecidos; mas as sementes apresentam taxa de germinação muito baixa e perde a viabilidade rapidamente. Matrizes da espécie podem ser adquiridas sob encomenda no Centro de Horticultura do Instituto Agronômico, tel .19 – 32415213, r 354

 

Época de plantio: de setembro a novembro.

 

Espaçamento: no local definitivo o espaçamento deve ser de 0,3 x 0,3 m

 

Outros tratos culturais: eliminação de ervas invasoras. A fase inicial do crescimento da planta é muito lenta, exigindo capinas freqüentes.

 

Colheita: A primeira colheita pode ser feita aos 180 dias, e repetida somente 1 vez por ano. Essa colheita deve ser feita antes da floração, cortando-se 2/3 da planta. O segundo corte da planta geralmente rende menores produções de massa seca da parte aérea. A parte da planta utilizada normalmente são as raízes, contudo é comum a utilização das folhas e ramos da planta.

 

Rotação: leguminosas.

 

Origem: Instituto Agronômico - www.iac.sp.gov.br


André May possui graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1997), mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2006). Atuou como Pesquisador Científico do Instituto Agronômico de Campinas. Tem experiência na área de Agronomia , com ênfase em Fitotecnia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Allium cepa, cebola, população, nutrição.
(Texto gerado automaticamente pela aplicação CVLattes)
Contato:
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Reprodução autorizada desde que citado o autor e a fonte


Dados para citação bibliográfica(ABNT):

May, A. Equinácea. 2007. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2007_4/Equinacea/index.htm>. Acesso em:


Publicado no Infobibos em 15/10/2007

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