Micropropagação de lisianthus, uma alternativa viável para o agronegócio
No Brasil, as mudanças nas
políticas de subsídios, redução das alíquotas de importação,
abertura do país ao mercado externo e a competição cada vez mais
acirrada por mercados, demandam cada vez mais tecnologia e valor
agregado no produto agropecuário. O mercado de flores é muito
competitivo e presente no dia- a- dia de muita gente. Alem do mais,
permanentemente, estão surgindo flores com novas cores e
tonalidades, arquitetura, maior vida de prateleira, tolerância a
estresse biótico e abiótico, ou, com mais sutis ou penetrantes
aromas a partir de isoprenóides voláteis da flor ou da folha. No
Brasil, este mercado movimenta aproximadamente R$800 milhões, e no
mundo todo, vários bilhões de dólares. Trata-se de um segmento onde
a agricultura familiar, bem como pequenos e grandes empreendedores
têm espaço para a comercialização de seus produtos.
No nosso país, sua cultura é incipiente, mas promissora. Suas flores podem alcançar uns 08 cm de comprimento e sua haste pode apresentar vários botões florais, de corte ou de vaso e, em qualquer dos dois casos, a flor é de longa duração. A planta requer vários dias para florescer e a formação de plantas em roseta é um grave problema, já que é afetado severamente pela duração do dia bem como pela temperatura. Na via convencional, uns dos principais problemas no cultivo de lisianthus é o tamanho da semente (aproximadamente 20.000/g) o que obriga a uma cuidadosa e vagarosa manipulação nas bandejas de germinação, requerendo mais tempo e cuidado do que outras espécies sendo que, a espécie pode requerer até 12 meses desde a semeadura até a floração. No âmbito internacional da floricultura, a cultura de tecidos movimenta em torno de US$15 dólares, sendo que, paises como Alemanha, Holanda, Índia, Inglaterra, USA, etc. fazem dela uma poderosa ferramenta de propagação vegetativa, visando inserir-se tanto no mercado nacional como internacional com um amplo volume de negócios. Com lisianthus, a cultura de tecidos pode ser uma ferramenta importante para a produção em grande escala de material superior, visando o mercado nacional ou global conforme o grau de envolvimento empresarial das pessoas.
possui graduação em Pedagogia. Em Biologia pela Universidad de Chile (1969), mestrado em Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1978), doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (1991) e pos-doutorado pela California State University System (2002). Atualmente é da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e Professor Titular da Faculdades Jk. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal. Atuando principalmente nos seguintes temas: Cultura de Tecido. (Texto gerado automaticamente pela aplicação CVLattes) Contato: lpedro@cenargen.embrapa.br
Reprodução autorizada desde que citadas a autoria e a fonte Dados para citação bibliográfica(ABNT):
CID, L.P.B.
Micropropagação de lisianthus, uma alternativa viável para o agronegócio.
2007. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2007_1/lisianthus/index.htm>.
Acesso em:
Publicado no Infobibos em 20/01/2007 |